A EVOLUÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA FRENTE ÀS ATUAIS ESTRATÉGIAS DE EMANCIPAÇÃO SOCIAL E COLETIVA PROPOSTAS PELO MOVIMENTO DE ECONOMIA SOLIDÁRIA: BASES EPISTEMOLÓGICAS PARA UMA DEVIDA E NECESSÁRIA APROXIMAÇÃO DO TEMA
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v4i8.3583Palabras clave:
Economia Solidária, Ciência e Tecnologia, Estratégias CognitivasResumen
Este artigo propõe uma reflexão crítica sobre o necessário diálogo entre a evolução científica e
tecnológica presenciada nos últimos 30 anos e as atuais estratégias de fortalecimento do
Movimento de Economia Solidária, a partir dos empreendimentos populares e dos seus agentes
de desenvolvimento tais como as Incubadoras Universitárias. Para tanto, a análise busca
confrontar a fragilidade cognitiva observada em empreendimentos populares vinculados ao
Movimento de Economia Solidária, com o advento das novas tecnologias no campo das
Ciências Cognitivas. Devido a abrangência do tema em questão bem como de sua problemática,
define-se como objeto de estudo as teorias e conceitos que servem de base epistemológica para
a Economia Solidária, tais como Singer (2002), Dagnino (2000), França-Filho e Laville (2004)
bem como aquelas que participam do advento do campo das Ciências Cognitivas e suas
vertentes, a saber F. Lyotard (2000), Davenport e Prusak (1998), Nonaka e Takeuchi (1997)
dentre outros. Como resultado dessa reflexão entende-se que o campo das Ciências Cognitivas e
suas demais vertentes tem muito a contribuir com os empreendimentos da Economia Solidária
uma vez que desenvolvem tecnologias de apoio às Organizações e que, atualmente, vem sendo
apoderadas pela economia de mercado como forte diferencial competitivo.