BIBLIOTERAPIA E LITERATURA INFANTOJUVENIL: UMA PROPOSTA DE HUMANIZAÇÃO DO ESPAÇO HOSPITALAR A PARTIR DA FORMAÇÃO DE LEITORES
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v6i11.5873Palabras clave:
biblioterapia, espaço hospitalar, formação do leitor, humanização, leitura infantojuvenilResumen
Quando internadas, as crianças e os adolescentes tendem a ver o hospital como um local desconhecido, não familiar, no qual passam por tratamentos e exames muitas vezes dolorosos e associam esta experiência a sentimentos como o medo e a insegurança. Nesse sentido, este artigo pretende sustentar que a proposta da Biblioterapia, conceito o qual corrobora a possibilidade da literatura desempenhar uma função de sublimação catártica na medida em que pode aliviar as tensões e a pressão das emoções, enquanto promoção da formação de leitores através da utilização de literatura infantojuvenil. Ao admitir-se como metodologia a possibilidade de terapia por meio da leitura de textos literários, considerando não apenas a leitura de histórias, mas os comentários adicionais a ela, o leitor/ouvinte valer-se-á de poderosos processos mentais - introjeção, projeção e introspecção -, adquirindo, portanto, valor terapêutico. Destarte, buscaremos a partir de uma vasta pesquisa bibliográfica, a afirmação de respostas às quais permitirão visualizar que a inserção da literatura em um espaço doloroso permite a fabulosa expectativa de que o imaginário possa dialogar com a dor e que os aspectos positivos e de esperança possam ser engendrados nesse contexto.