DANÇANDO NO ESCURO”: UMA PROPOSTA DE ENSINO DAS ATIVIDADES RÍTMICAS E EXPRESSIVAS INCLUSIVAS NA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.22481/recuesb.v6i11.5876Palabras clave:
pessoas com deficiências, atividade motora adaptada, inclusão, dança, GPTResumen
Esta proposta tem por objetivo apresentar possibilidades de ensino das atividades rítmicas e expressivas inclusivas para pessoas com deficiência (PCD), desenvolvendo habilidades motoras fundamentais e elementos estruturantes da dança e da ginástica para todos (GPT); contextualizados no universo lúdico, com jogos rítmicos e brincadeiras corporais, para que os participantes PCD´s realizem as atividades de maneira prazerosa, participativa e integrada com as diversidades do grupo de trabalho. Ao longo do desenvolvimento das habilidades motoras fundamentais, refinamos o convívio e as interações do grupo de participantes, ocupamos e exploramos os espaços públicos, melhoramos a coordenação e estimulamos o conhecimento corporal de movimentos necessários às atividades de vida diária da PCD. Os procedimentos e atividades propostos pelo presente artigo visam proporcionar aos participantes do projeto de extensão universitária melhorias psicossociais (autoconfiança, satisfação, inclusão social); além da lateralidade, ampliar mobilidade e orientação espacial, utilizando o referencial da cultura corporal de movimento. A proposta se baseia em exercícios rítmico-sensoriais, para melhorar/ampliar habilidades motoras, com práticas corporais orientadas por audiodescrição e outros estímulos sensoriais perceptivos. Desenvolvendo habilidades motoras, elementos da dança e da GPT, musicoterapia e dinâmicas de grupo, nossos participantes PCD´s são estimulados a se movimentar e dançar, opinando sobre as atividades propostas, sobre as técnicas desenvolvidas para melhor aperfeiçoá-las e sobre os implementos de orientação espacial utilizados. Puderam ser observados benefícios motores e principalmente psicossociais, que apontam para reflexões acerca da inclusão e convívio com a diversidade humana, e a importância da interação social e preparação profissional para a efetivação do processo inclusivo.