Distribuição Espacial das ativdades de extensão na Bahia e suas relações com a formação e a produção científica

Autores

  • Roberto Paulo M. Lopes
  • Débora Sá Vieira

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar em que medida a desigualdade espacial das atividades científicas na Bahia influencia a distribuição geográfica das atividades de extensão no estado, dificultando a geração de externalidades e reforçando as desigualdades regionais existentes. O estudo tem como parâmetro o grau de concentração das atividades de ciência e tecnologia existente na microrregião de Salvador, comparativamente às demais microrregiões do estado, avaliando em que medida esta condição se reproduz nas atividades de extensão. O estudo utiliza a distribuição espacial da formação científica como proxy das atividades de ensino; a produção científica como proxy das atividades de pesquisa; e os projetos apoiados nos editais de articulação pesquisa-extensão da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB) como proxy das atividades de extensão. A base de dados é composta pelos relatórios de editais selecionados da FAPESB e pela ferramenta de dados georreferenciais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A hipótese específica deste estudo é que, mesmo que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão ainda não seja levada em conta na prática de muitos docentes, as atividades de extensão refletem a concentração espacial das atividades de ensino e pesquisa. Os resultados mostram que há uma correlação entre concentração espacial das atividades de pesquisa e atividades de extensão.

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Como Citar

Paulo M. Lopes, R., & Sá Vieira, D. (2016). Distribuição Espacial das ativdades de extensão na Bahia e suas relações com a formação e a produção científica. Revista Extensão & Cidadania, 3(5). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/recuesb/article/view/2595

Edição

Seção

Artigos e Relatos de Experiência