Aproximações - Arqueologias e Psicofisiologia: Freud, Nietzsche e as transposições sobre o bem e mal-estar na vida docente

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DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i31.14455

Palavras-chave:

Arqueologia, Psicofisiologia, Bem-estar docente, Nietzsche, Freud

Resumo

À luz de algumas ideias de Freud e Nietzsche pretendemos criar algumas transposições que nos ajudam a pensar sobre o bem ou mal-estar docente, ressaltando que estes estados de ânimo não estão dissociados de nossa condição humana, nem apartados das políticas públicas que norteiam as diretrizes da educação e do status do ofício docente em nosso país. Buscamos extrair destes teóricos da cultura algumas ideias-chave: a arqueologia da cidade de Roma realizada por Freud em  O Mal-estar da Civilização para refletirmos sobre aquilo que nos edifica enquanto docentes. No segundo momento, discorremos sobre a fisiopsicologia nietzschiana pois a maneira como olhamos para o mundo e para a docência, determinará, em última análise, o nosso bem ou mal-estar. Por fim, ainda resgatando as ideias do pensador alemão em Assim Falou Zaratustra, encontraremos algumas fontes de inspiração em busca do nosso bem-estar.

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Biografia do Autor

Angela Cilento, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Doutora pelo Programa Educação, Arte e História da Cultura (UPM). Licenciada e Bacharelada em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1988). Mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1995). Professora Assistente II da Universidade Presbiteriana Mackenzie (desde 1995), e coordenadora do curso de filosofia da Universidade P. Mackenzie.

Referências

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Publicado

2024-07-31

Como Citar

Cilento, A. (2024). Aproximações - Arqueologias e Psicofisiologia: Freud, Nietzsche e as transposições sobre o bem e mal-estar na vida docente. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (31), 44-59. https://doi.org/10.22481/aprender.i31.14455