“SER” E “CORAGEM”: Paul Tillich e apropriação temática de Kierkegaard
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.i21.5606Resumo
Este artigo pretende investigar a relação de afirmação do “ser” e do “não-ser” a partir das considerações existencialistas de Kierkegaard e do Dasein (ser-aí) de Heidegger. Insere na discussão A coragem de ser The courage to be, de 1952, de Paul Tillich, interlocuções (re)tomadas a partir da definição do “eu” kierkegaardiano, revolvendo a desconstrução de alguns impasses tradicionais da filosofia da vida, em torno das categorias tais como finitude, morte, vida, desespero, indivíduo e ansiedade. Tal cenário epistemológico refaz o protesto contemporâneo e característico dessa exigência da afirmação do “ser” dado como “eu-individual”, inclusive, problematizando a representação teísta e cristã que vai intencionalmente adequando tal relação eu-individual como partícipe de um mundo. Ademais, acerca dessa referência, o “ser” passa a ser fausto pelo seu engajamento existencial através da coragem; e a despeito de seu não-ser ou despotência de ser, esse enigma vivencial implica-se na questão da ansiedade, do desespero, alinhando-se à discussão da incessante busca de autenticidade, sem se deixar perdido-desi e do-mundo, se nessa condição de vivência corajosa. Portanto, de seus aspectos mais restritivos entre filosofia e teologia, este texto pretende demarcar um viés mais temático do existencialismo como potência da vida.
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