PORTAS FECHADAS, MEDO, STATUS E SEGREGAÇÃO: UMA ANÁLISE DA CRÔNICA “SEGURANÇA” DE LUIS FERNANDO VERISSIMO
Resumo
O humor faz-se presente no dia a dia da humanidade, contudo nem tudo é objeto risível. Rimos daquilo que não é comum, de situações vergonhosas e constrangedoras da qual não nos envolvemos afetivamente... enfim, rimos daquilo é fugidio ao padrões e das frequentes falhas humanas. Assim, o objetivo primeiro deste estudo é meditar a respeito de teorias acerca do gênero narrativo crônica e as interfaces do riso e do risível amparado, sobretudo, nas teorias de Henri Bérgson. Além disso, refletir-se-á sobre violência, criminalidade e insegurança: características de uma sociedade extremamente desigual, que produziram amplas transformações principalmente no meio urbano, acirrando ainda mais as segregações social, econômica, cultural, espacial do Brasil. Logo, ansiamos nos debruçar na crônica “Segurança” de Luis Fernando Verissimo e analisá-la auxiliada por Teresa Caldeira, Louïc Wacquant e Zygmunt Bauman, e ver nela traços de comportamentos atuais de uma sociedade extremamente díspar e, por isso, segregadora.
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