Teatro y prisión: infiltraciones de las artes escénicas en espacios de vigilancia

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/recuesb.v12i22.15657

Palabras clave:

Abolicionismo penal, Centro de Internación Femenino, Hospital de Custodia y Tratamiento Psiquiátrico, Pedagogía de las Artes Escénicas, Presidio Femenino

Resumen

El presente texto reporta un trabajo realizado por nosotros, integrantes del proyecto de investigación Teatro y Prisión: prácticas de infiltraciones de las Artes Escénicas en espacios de vigilancia, coordinado por Vicente Concilio. Desde 2017, la propuesta articula enseñanza, investigación y extensión, proporcionando acciones de la universidad en espacios de privación o restricción de libertad. A partir de actividades artístico-pedagógicas, realizamos una investigación-acción, registrando las prácticas en dibujos, dramaturgias, escrituras creativas y artículos. Las principales acciones del proyecto ocurren en el Presidio Femenino de Florianópolis, en el Centro de Internación Femenino (CIF) y en el Hospital de Custodia y Tratamiento Psiquiátrico de Florianópolis (HCTP). Es en estos contextos que buscamos desarrollar metodologías de enseñanza de teatro; cada institución con sus necesidades específicas. Reflejamos sobre los puntos de contacto y sus divergencias, enfatizando nuestro deseo de construir una pesquisa en red, materializando el trabajo realizado por el equipo. Las prácticas teatrales que desarrollamos dentro de los espacios de privación de libertad apuntan a la promoción del acceso a la educación y a la cultura, como tentativa de construir un espacio otro, en forma de prácticas colectivas. Pensamos en cómo estas prácticas, cuando son infiltradas en Instituciones Totales, pueden despertar un pensamiento colectivo disconformista a la situación de la vida encarcelada, favoreciendo cierta emancipación de los individuos y manifestando nuestro vínculo a una perspectiva abolicionista penal: ¿es posible pensar por medio de las artes el fin de las prisiones?

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Biografía del autor/a

Vicente Concilio, Universidade do Estado de Santa Catarina

Diretor Teatral e Professor da Licenciatura e da Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Coordenador do Programa de Extensão Pedagogia das Artes Cênicas e Espaços de Criação e do grupo de pesquisa Teatro e Prisão: práticas de infiltrações das Artes Cênicas em espaços de vigilância. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Amanda Dalsenter Cardoso, Universidade do Estado de Santa Catarina

Atriz e diretora. Graduanda em Licenciatura em Teatro, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Bolsista CNPq do grupo de pesquisa Teatro e Prisão: práticas de infiltrações das Artes Cênicas em espaços de vigilância. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Guilherme Augusto Nunes dos Santos, Universidade do Estado de Santa Catarina

Ator e diretor. Graduando de Licenciatura em Teatro, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Bolsista CNPq do projeto de pesquisa Teatro e Prisão: práticas de infiltrações das Artes Cênicas em espaços de vigilância. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Pedro Henrique Vieira de Souza, Universidade do Estado de Santa Catarina

Artista, Graduando de Licenciatura em Teatro, pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Bolsista de extensão do programa de extensão Pedagogia das artes cênicas e processos de criação. Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.

Citas

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Publicado

2024-12-29

Cómo citar

Concilio, V., Cardoso, A. D., dos Santos, G. A. N., & de Souza, P. H. V. (2024). Teatro y prisión: infiltraciones de las artes escénicas en espacios de vigilancia. Revista Extensão & Cidadania, 12(22), 181-195. https://doi.org/10.22481/recuesb.v12i22.15657