QUANDO A RELIGIÃO VAI À ESCOLA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CAMPO EDUCACIONAL BRASILEIRO

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i29.12335

Palabras clave:

Educação, Religião, Espaço Público, Movimentos Missionários, Ensino de Sociologia

Resumen

Este trabalho propõe analisar a presença da religião em alguns espaços públicos educacionais. Por meio da metodologia da observação participante identificamos dois momentos que se articulam entre si: a influência da Escola sem Partido ao longo dos estágios docentes do curso de Ciências Sociais Licenciatura em Campos dos Goytacazes; e a presença de movimentos missionário cristãos, originários dos EUA, que visam influenciar a juventude estudantil evangélica a uma transformação social, nacional e mundial, no espaço universitário. Tais descrições nos traz questionamentos sobre os desafios e perspectivas da formação docente nos voltando, novamente, para a discussão entre ciência, religião e política. Sendo assim, o presente trabalho nos traz muitas interrogações sobre algumas questões que perpassam a questão religiosa e são pertinentes ao debate educacional. Diante da organização e expressões de fé demarcados por discursos e ações de estudantes visamos trazer breves reflexões sobre o ensino de Sociologia no cotidiano escolar e despertar atenção para a presença de movimentos religiosos no espaço universitário.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Andréa Lúcia da Silva de Paiva, UFF

Doutora em Ciências Humanas (Antropologia Cultural) pelo Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia (IFCS/UFRJ). Docente do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes.

Citas

REFERÊNCIAS

BENJAMIN, Walter. O capitalismo como religião. São Paulo: Boitempo, 2013. Ouse

BERGER, Peter. O dossel sagrado: elementos para uma teoria sociológica da religião. São Paulo: Paulus, 1985.

BRASIl. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.

CAVALCANTI, Maria Laura Viveiros de Castro. Drama social: notas sobre um tema de Victor Turner. Cadernos de Campo, São Paulo, n. 16, p. 1-304, 2007

COELHO, Allan da Silva. Capitalismo como religião: Walter Benjamim e os Teólogos da Libertação. São Paulo: Recriar, 2021.

CUNHA, Luiz Antônio. Educação e religiões: a decolonização religiosa da escola pública. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2013.

DAMATTA, Roberto. O que faz o brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 2001.

________. Roberto. A casa e a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. 5. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

DURKEIM, Emile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

FERREIRA, Eli Couto. Chegou a nossa hora Brasil! A influência político/religiosa do movimento “The Send na juventude evangélica brasileira. São Bernardo do Campo. 2022. 183 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Religião). Diretoria de Pós- Graduação e Pesquisa, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião da Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2022.

GIUMBELLI, Emerson. Religiões em tempo de pandemia. In: Miriam Pillar Grossi e Rodrigo Toniol (orgs.) Cientistas Sociais e o Coronavírus. São Paulo: ANPOCS; Florianópolis: Tribo da Ilha, 2020. p. 495-498 Ebook_Cientistas-Sociais-Coronavírus.pdf (ufscar.br)

________. Símbolos religiosos em controvérsias. São Paulo: Terceiro Nome, 2014.

________. A presença do religioso no espaço público: modalidades no Brasil. In: Religião e Sociedade, Rio de Janeiro, 28(2): 80-101, 2008. Disponível em iser-Cap4-n28-vol2-2008.pmd (scielo.br). Acesso em 22/10/2010.

MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

NOVAES, Regina. Juventude e religião, sinais do tempo experimentado. In: Interseções, Rio de Janeiro, v. 20, nº 2, p.351-368, dez. 2018.

________. Culturas jovens: novos mapas de afeto. Editora Zahar, 2006.

________. Os jovens “sem religião”: ventos secularizantes, “espírito de época ” e novos sincretismos. Notas preliminares.In: Estudos Avançados, 18 (52), 2004

OLIVEIRA, Amurabi. Narrativas escolares de alunos umbandistas no Ensino Superior em Santa Catarina. In: Revista Equatorial: Revista dos Alunos do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, v. 5, P. 120-140, 2018.

PAIVA, Andréa Lúcia da Silva de. A religião e seus retalhos. In: Humanidad em Red: Red de intelectuales y artistas em defesa de la humnidad. 2021. Disponível em A religião e seus retalhos - Andréa Lúcia da Silva de Paiva (2humanidadenred.blogspot.com). Acesso em 22/12/2021

________. O ensino de Sociologia e a Religião In: BRUNETTA, Antonio Alberto (org.) e al. Dicionário de Sociologia.1 ed.Maceió-AL: Editora Café com Sociologia, 2020, v.1, p. 353-356.

________. Dinâmicas do Sagrado: falando de religião no ensino de Sociologia. In: Inter-Legere, Revista de Pós-Graduação em Ciências Sociais da UFRN, n. 18, Jan/Jun. de 2016. p.95-115.

POLLAK, Michael. Memória, Esquecimento, Silencio. In: Estudos Históricos, Rio de Janeiro, vol. 2, n. 3, 1989, p. 3-15.

RIO, João do. As religiões do Rio. Rio de Janeiro: Fundação Darcy Ribeiro - Coleção biblioteca básica brasileira, 2013.

SANCHIS, Pierre. Religião, cultura e identidade: matrizes e matizes. Petrópolis, RJ: Vozes, 2018.

SILVA, Benectido et al. Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1986.

SIMMEL, Georg. Religião: ensaios. São Paulo: Olho d’Água, vol.2, 2010.

TERAOKA, Thiago Massao Cortizo. A liberdade religiosa no Direito Constitucional Brasileiro. 2010. 282 f. Tese (Doutorado em Direito. Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo), São Paulo, 2010.

Publicado

2023-06-28

Cómo citar

Paiva, A. L. da S. de. (2023). QUANDO A RELIGIÃO VAI À ESCOLA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS NO CAMPO EDUCACIONAL BRASILEIRO. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (29), 47-66. https://doi.org/10.22481/aprender.i29.12335

Número

Sección

ARTIGOS - DOSSIÊ TEMÁTICO