“Entre o amor e o ódio”: contribuições do mito da “Medéia” de Eurípedes para o estudo da ambivalência materna

Autores

  • Jean Pablo Guimarães Rossi Universidade Estadual de Maringá
  • Claudia Raquel Padovani dos Santos Faculdade UNICAMPO
  • Lívia Yatsuda Brescansin Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.v0i23.7325

Palavras-chave:

Medéia, Ambivalência, Psicanálise, Maternidade, Mulher

Resumo

Este artigo[1] tem por objetivo discutir acerca do amor e do ódio na relação materna, a partir da tragédia grega “Medéia”, de Eurípedes, sob o viés psicanalítico de Sigmund Freud. Essa tragédia narra a história de uma mulher que mata seus dois filhos, tomada pelo dualismo amor-ódio após descobrir a traição de seu marido. Pretendemos assim, abordar a relação materna a partir da ambivalência de sentimentos que a circundam, a fim de desconstruir uma visão socialmente romanceada do “ser mãe”. Visão, essa, herdada durante dois séculos e que, por vezes, inviabiliza a discussão acerca da existência de uma possível agressividade nessa relação.

 

 

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Biografia do Autor

Jean Pablo Guimarães Rossi , Universidade Estadual de Maringá

Psicólogo; Doutorando em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual de Maringá; Mestre pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar Sociedade e Desenvolvimento, pela UNESPAR/Campus de Campo Mourão.

Claudia Raquel Padovani dos Santos , Faculdade UNICAMPO

Psicóloga; Pós-Graduada em MBA em gestão de pessoas: do operacional ao comportamental pela Faculdade UNICAMPO; Bacharel em Psicologia pela mesma instituição.

Lívia Yatsuda Brescansin , Universidade Estadual de Maringá

Psicóloga; Mestre em Psicologia pelo Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Estadual de Maringá (2016)

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Publicado

2020-09-05

Como Citar

Rossi , J. P. G. ., dos Santos , C. R. P. ., & Brescansin , L. Y. (2020). “Entre o amor e o ódio”: contribuições do mito da “Medéia” de Eurípedes para o estudo da ambivalência materna. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (23), 153-174. https://doi.org/10.22481/aprender.v0i23.7325