PARNASIANISMO BRASILEIRO: CONSERVADOR E TRANSGRESSOR

Autores

  • Fernando Monteiro de Barros Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Resumo

Desprestigiado pela crítica literária brasileira canônica e paulista, representada por Antonio Candido, o Parnasianismo na literatura brasileira efetivamente, enquanto estilo oficial da Primeira República e marco da consolidação de nosso sistema literário, apresenta um evidente aspecto conservador que, no entanto, convive de forma ambivalente com a transgressão de seu discurso estetizante e, por vezes, marcado por imagens de um erotismo perverso, evidenciando marcas decadentistas que refletem o ecletismo estilístico do período. A poesia de Olavo Bilac, mais do que nenhuma outra identificada com a escola literária à qual pertence, exemplifica este duplo vetor do Parnasianismo, atestando o seu paradoxo.

 

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Biografia do Autor

Fernando Monteiro de Barros, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Professor Adjunto de Literatura Brasileira no Departamento de Letras da Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

 

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Publicado

2018-04-11

Como Citar

Barros, F. M. de. (2018). PARNASIANISMO BRASILEIRO: CONSERVADOR E TRANSGRESSOR. fólio - Revista De Letras, 3(1). Recuperado de https://periodicos2.uesb.br/index.php/folio/article/view/3556