PARNASIANISMO BRASILEIRO: CONSERVADOR E TRANSGRESSOR
Resumo
Desprestigiado pela crítica literária brasileira canônica e paulista, representada por Antonio Candido, o Parnasianismo na literatura brasileira efetivamente, enquanto estilo oficial da Primeira República e marco da consolidação de nosso sistema literário, apresenta um evidente aspecto conservador que, no entanto, convive de forma ambivalente com a transgressão de seu discurso estetizante e, por vezes, marcado por imagens de um erotismo perverso, evidenciando marcas decadentistas que refletem o ecletismo estilístico do período. A poesia de Olavo Bilac, mais do que nenhuma outra identificada com a escola literária à qual pertence, exemplifica este duplo vetor do Parnasianismo, atestando o seu paradoxo.
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