O papel da prática de ioga no bem-estar subjetivo das crianças do pré-escolar: um estudo de caso

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/redupa.v3.15569

Palavras-chave:

bem-estar, ioga, pré-escolar

Resumo

O ioga surge como uma prática de promoção da saúde física, psico-emocional, social e espiritual com cada vez mais adeptos. Considerada património imaterial da UNESCO, e com benefícios comprovados pela evidência, a prática de ioga surge como uma atividade com efeitos terapêuticos, podendo a sua prática ser estendida à população infantil. Num tempo em que o bem-estar e a saúde mental assumem um papel primordial no estabelecimento de um crescimento saudável, e com o aparecimento de novas patologias de saúde mental em pediatria, a adopção de comportamentos e hábitos promotores de bem-estar, e de saúde, surgem como uma mais-valia, nos diferentes ambientes ecológicos de desenvolvimento das crianças, na qual a escola está presente. Neste contexto, surge a problemática deste estudo de caso, tendo a seleção do tema de investigação sido impulsionado quer pela formação como praticante e professora de ioga para crianças, quer pela curiosidade e pela necessidade em fundamentar cientificamente os efeitos imediatos da prática de ioga em crianças em idade pré-escolar. Esta curiosidade foi suscitada face ao facto de existirem estudos com crianças em idade escolar, mas sem se terem verificado observações, com base na evidência, em crianças dos 3 aos 5 anos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Ana Raquel Gonçalves, Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo - Portugal

Mestre em Ciências da Educação (Universidade de Lisboa), Pós-graduada em Análise de Dados (ISCTE), Pós-graduada em Gestão em Saúde (Universidade Lusíada). Formação profissional em Yoga para adultos e Yoga para crianças. Mestranda em Educação Básica pelo ISCE.

Contribuição de autoria:  autora.

Pedro Ribeiro Mucharreira, Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo - Portugal

Doutor em Educação pelo Instituto de Educação da Universidade de Lisboa; Professor Adjunto no ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo, Portugal; Investigador Integrado no CI-ISCE e na UIDEF - Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação

Contribuição de autoria:  autor.

Referências

AKNIN, Lara; DE NEVE, Jan; DUNN, Elizabeth; FANCOURT, Daisy; GOLDBERG, Elkhonon; HELLIWELL, John; JONES, Sarah; KARAM, Elie; LAYARD, Richard; LYUBOMIRSKY, Sonja; RZEPA, Andrew; SAXENA, Shekhar; THORNTON, Emily; VANDERWEELE, Tyler; WHILLANS, Ashley; ZAKI, Jamil; KARADAG, Ozge; BEN AMOR, Yanis. Mental Health During the First Year of the COVID-19 Pandemic: A Review and Recommendations for Moving Forward. Perspectives on Psychological Science, v. 17, n. 4, p. 915-936, 2022.

AMADO, João. Análise de conteúdo. Manual de investigação qualitativa em educação. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2017.

BARDIN, Laurence. Análisis de contenido. Madrid: Akal ediciones, 2002.

BODGAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação. Porto: Porto Editora, 1994.

BRONFENBRENNER, Urie. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artmed, 1996.

DIENER, Ed; SELIGMAN, Martin; CHOI, Hyewon; OISHI, Shigehiro. Happiest People Revisited. Perspectives on Psychological Science, v. 13, n. 2, p. 176-184, 2018.

FERRAROTTI, Franco. Sociologia. Lisboa: Teorema, 1985.

GALINHA, Iolanda; PAIS RIBEIRO José Luís. História e evolução do conceito de bem-estar subjectivo. Psicologia, Saúde e Doenças. v. 6, n. 2, p. 203-214, 2005.

GONÇALVES, Ana Raquel. A Montanha do Amor. Braga: Betweein edições, 2020.

KABAT-ZINN, Jon. Mindfulness-based interventions in context: Past, present, and future. Clinical Psychology: Science and Practice, v. 10, n. 2, p. 144–156, 2003.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, 1997.

MOZZATO, Anelise; GRZYBOVSKI, Denize. Análise de Conteúdo como Técnica de Análise de Dados Qualitativos no Campo da Administração: Potencial e Desafios. Revista de Administração Contemporânea, v. 15, n. 4, p. 731-747, 2011.

MUCHARREIRA, Pedro Ribeiro. O papel da formação contínua, centrada na escola, na (re)construção do projeto educativo e no desenvolvimento profissional docente – um estudo de caso. Lisboa: Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, 2017.

MUCHARREIRA, Pedro Ribeiro; CABRITO, Belmiro; CERDEIRA, Luísa. A formação docente em Portugal: o papel das instituições do ensino superior na formação dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário. In CABRITO, Belmiro; MACEDO, Jussara; CERDEIRA, Luísa (Orgs.). Ensino Superior no Brasil e em Portugal – atualidades, questões e inquietações. Lisboa: EDUCA, p. 207-226, 2018.

PORTILHO, Flávia; SÁ, Antonio. Ioga Educativa em Escolas no Ensino Fundamental. Paideia, v. 16, n. 25, p. 97-124, 2021.

QUIVY, Raymond; CAMPENHOUDT, Luc Van. Manual de investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva, 2003.

REGAN, Annie; RADOŠIĆ, Nina; LYUBOMIRSKY, Sonja. Experimental effects of social behavior on well-being. Trends in cognitive sciences, v. 26, n. 11, p. 987–998, 2022.

SÁ, Eduardo. O Medo é um Bicho Mau. Lisboa: Livros Horizonte, 2024.

SIMÕES, Bruna; MIZUNO, Julio; ROSSI, Fernanda,. Yoga para crianças: um estudo de revisão sistemática da literatura. Revista Cocar, v. 13, n. 27, p. 597–618, 2019.

Downloads

Publicado

2024-11-23

Como Citar

GONÇALVES, A. R.; MUCHARREIRA, P. R. O papel da prática de ioga no bem-estar subjetivo das crianças do pré-escolar: um estudo de caso. Revista Educação em Páginas, Vitória da Conquista, v. 3, p. e15569, 2024. DOI: 10.22481/redupa.v3.15569. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/redupa/article/view/15569. Acesso em: 2 dez. 2024.