QUANDO O DIÁLOGO FREIREANO É BASE PARA A INCLUSÃO ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v2i5.9497Palavras-chave:
Inclusão escolar, Ensino Fundamental, Paulo Freire, Diálogo Freireano, Organização do Trabalho PedagógicoResumo
Neste artigo objetivamos identificar as estratégias de organização do trabalho pedagógico inclusivo, no âmbito da sala de aula e da escola, desencadeadas a partir de um diálogo propositivo. Sendo assim, relatamos parte de uma pesquisa realizada numa escola privada de médio porte de uma capital do Nordeste, por um período de um semestre, quando foram realizadas observações e conversas com diferentes profissionais que a compõem. O diálogo freiriano se fez presente em todos os momentos do percurso, constituindo-se enquanto alternativa de escuta, acolhimento e problematização do fazer e do saber docente. Desse modo, identificamos algumas estratégias vivenciadas durante o diálogo estabelecido com o contexto escolar, quais sejam: o acompanhamento ao/à professor(a) regente, a participação de professor(a) auxiliar, o trabalho ético com todos os/as estudantes, a participação da família e a colaboração de profissionais de fora da escola. Por fim, entendemos que o diálogo freireano pode e deve ser utilizado como um recurso para uma crítica à realidade educacional, a construção coletiva, a tomada de decisão e o desenvolvimento pessoal e profissional. A presença do diálogo no ambiente escolar promove uma aproximação entre as pessoas que compõem a comunidade educativa, como também entre os seus discursos, estabelecendo redes de colaboração. Por esse motivo, é preciso compartilhar, com todos(as) os/as envolvidos(as), os interesses, os dilemas e as estratégias do processo inclusivo, sejam eles pais, profissionais extra escola e estudantes.
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