RESSIGNIFICAR A VIDA PELO ESTRANHO: UMA ABORDAGEM HERMENÊUTICA E PÓS-METAFÍSICA A PARTIR DE RICHARD RORTY

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i27.10830

Palavras-chave:

Estranho, Pós-Metafísica, Self, Diversidade Cultural, Rorty

Resumo

O artigo recontextualiza na contemporaneidade a filosofia como modo de vida. A (trans)formação do humano no pensamento pós-metafísico retoma a atitude tradicional da filosofia antiga, pluralizando-a e a deflacionando em seu caráter fundacional. Assim, nossa costura hermenêutica se tece pela figura do estranho, da estranheza e, mais concretamente, do estrangeiro como eixo-interpretativo desse decurso (trans)formativo do universo psíquico — na primeira parte do artigo, fortemente marcado pela proposta rortiana — e sociocultural — tratada na segunda parte deste artigo—, onde se trava mais amplamente o diálogo com, sobretudo, Derrida; Taylor e Honneth.

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Biografia do Autor

Marcelo Barreira, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Doutor em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Docente na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

Barreira, M. (2022). RESSIGNIFICAR A VIDA PELO ESTRANHO: UMA ABORDAGEM HERMENÊUTICA E PÓS-METAFÍSICA A PARTIR DE RICHARD RORTY. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (27), 173-186. https://doi.org/10.22481/aprender.i27.10830