ODU

ESTÉTICA NEGRA DE UMA ESCRITA DE ÁGUA

Autores

  • Camila do Nascimento Carmo Universidade Federal da Bahia (UFBA)

DOI:

https://doi.org/10.22481/folio.v14i2.11485

Palavras-chave:

Ancestralidade; Escrita Negrofeminina; Modernidade; Riografias.

Resumo

A proposta deste texto consiste em apresentar o odu, este que traça o caminho de uma estética negra produzida por uma escrita poética formada por água, a fim de anunciar quais as voltas e os trajetos são possíveis elaborar em palavras para dizer de modernidades periféricas e negras. Desse modo, a compreensão deste trabalho caminha no sentindo de entender que a produção literária negrofeminina consiste em ações político-culturais da modernidade, a partir da textura aquosa de seus traçados os quais são denominados de riografias. Para isso, discussões em torno do poema “Ori” da poeta Lívia Natália entregam consistências para esta produção que desafia a estrutura.

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Biografia do Autor

Camila do Nascimento Carmo, Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Doutoranda em Literatura e Cultura pelo PPGLitCult da UFBA na linha Documentos da Memória Cultural. Mestra em Literatura e Cultura pelo Programa de Pós Graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia compondo a linha Documentos da Memória Cultural.

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Publicado

2023-05-05

Como Citar

Carmo, C. do N. (2023). ODU: ESTÉTICA NEGRA DE UMA ESCRITA DE ÁGUA. fólio - Revista De Letras, 14(2). https://doi.org/10.22481/folio.v14i2.11485

Edição

Seção

VERTENTES & INTERFACES I: Estudos Literários e Comparados