DO REVISITAR AO RECRIAR A HISTÓRIA NACIONAL: UMA POSSÍVEL LEITURA DE A SEGUNDA PÁTRIA, DE MIGUEL SANCHES NETO
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v10i1.3849Palavras-chave:
Ficção, História, Miguel Sanches Neto, Romance histórico contemporâneo de mediaçãoResumo
O presente texto configura-se como uma análise do romance A Segunda Pátria (2015), do escritor e ensaísta paranaense Miguel Saches Neto. Por uma perspectiva comparatista, examina as relações entre o discurso histórico e o discurso literário, bem como as diferentes tipologias críticas de narrativas híbridas de história e ficção, e aproxima a referida obra literária ao denominado romance histórico contemporâneo de mediação, concebido por Fleck (2017). Atém-se, portanto, aos aspectos basilares dessa narrativa romanesca: a releitura crítica e verossímil do passado, realizada por meio de um foco narrativo ex-cêntrico, que permite a apresentação de perspectivas antes marginalizadas, relegadas ao esquecimento. Dessa forma, mostra como a produção literária contemporânea se articula intimamente ao discurso histórico, problematiza sua representação e questiona as verdades da história hegemônica.
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