FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONTEXTO QUILOMBOLA NO BRASIL

DIÁLOGOS COM PESQUISAS ATUAIS

Autores

  • Aparecida Pereira dos Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)
  • Kléber Aparecido da Silva Universidade de Brasília (UnB); Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb); Universidade Federal de Tocantins (UFT)

DOI:

https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5028

Palavras-chave:

Contexto quilombola; Formação de professores; Língua Portuguesa.

Resumo

A pesquisa busca compreender as políticas de formação de professores de língua portuguesa destinadas a contexto(s) quilombola(s) a partir das seguintes problemáticas: como as leis educacionais orientam, direcionam ou preconizam a formação do professor de língua portuguesa atuante na Educação Quilombola? O que as pesquisas atuais afirmam sobre a formação de professores para tal contexto? Para isso, realizou-se leituras e análise das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (BRASIL, 2004), Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola (BRASIL, 2012) e compreensão das políticas educacionais para a Educação Quilombola empreendidas pela SEMESP* (Secretaria de Modalidades Especializadas da Educação), além da interpretação dos estudos atuais sobre a formação de professores presentes no SciELO, Portal de Periódico Capes e Revista Brasileira de Educação. A pesquisa é documental com uma abordagem qualitativa e os resultados foram compreendidos a partir de uma análise interpretativa que confirmam a lacuna no tocante a ausência de uma formação específica para o docente atuar no contexto quilombola. Esperamos, assim, contribuir com a valorização e formação de professores de Língua Portuguesa para contextos quilombolas.

 

* Até 31/12/2018 essa atribuição era da Secretaria de Educação Continuada Diversidade e Inclusão (SECADI) do Ministério da Educação (MEC) e foi alterada pelo Decreto Nº 9.665, de 2 de janeiro que torna a Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (Semesp) por meio da Diretoria de Políticas para Modalidades Especializadas de Educação e Tradições Culturais Brasileiras, responsável pela Educação Quilombola.

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Biografia do Autor

Aparecida Pereira dos Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb)

Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Letras: Cultura, Educação e Linguagem, pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb).

Kléber Aparecido da Silva, Universidade de Brasília (UnB); Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb); Universidade Federal de Tocantins (UFT)

 Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de São José do Rio Preto. Pós-Doutor em Linguística Aplicada pela Universidade de Campinas (Unicamp). Professor adjunto 4 do curso de Letras Português como Segunda Língua da Universidade de Brasília (UnB). Docente do Programa de Pós-graduação em Linguística da UnB, do Programa de Pós-Graduação em Letras: Cultura, Educação e Linguagens da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Tocantins (UFT) - Câmpus de Porto Nacional.

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Publicado

2019-08-25

Como Citar

dos Santos, A. P., & da Silva, K. A. (2019). FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA CONTEXTO QUILOMBOLA NO BRASIL: DIÁLOGOS COM PESQUISAS ATUAIS. fólio - Revista De Letras, 11(1). https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5028