UM CORPO ESTRANHO EM "FESTA"
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5116Resumo
No livro Modernismo em revista: estética e ideologia nos periódicos dos anos 1920, Ivan Marques nos apresenta, dentre os periódicos de arte que apareceram na década de 20, a revista Festa. Segundo Marques, embora “considere ultrapassados o ‘desconsolo romântico’, o ‘estéril ceticismo parnasiano’ e a ‘angústia das incertezas simbolistas’, o espírito polêmico de Festa não se volta contra a tradição literária (o Simbolismo, precisamente, será sua principal referência), mas contra a atitude destruidora dos outros modernistas” (MARQUES, 2013, p. 82). Nesse breve ensaio, nos ocuparemos de refletir acerca dessa “principal referência”, das suas marcas nas páginas do mensário - declarações mais diretas de um vínculo com a tradição - e dos rasgos que transcenderam a essas páginas, escoando por outros cantos, gotejando outros campos, fluindo para além do(s) Modernismo(s), desaguando em coisas futuras.
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