A TROCA DE CARTÕES-POSTAIS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA DE LEITURA E ESCRITA EM LÍNGUA INGLESA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v11i2.5547Palavras-chave:
Ensino de Língua Inglesa, Gêneros textuais, Cartão-postal, Colonialidade, Relações de poderResumo
No contexto do ensino regular, as aulas de Língua Inglesa voltam-se, não raro, principalmente para o trabalho com as habilidades de leitura e escrita, conforme promulgado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Contudo, a maior dificuldade enfrentada pelos professores é a de como motivar os alunos a engajarem-se efetivamente a participar de atividades de leitura e de escrita numa língua que não é aquela de suas interações cotidianas. Tal obstáculo advém principalmente de métodos de ensino que tomam a língua somente como objeto de gramática ou somente como instrumento de comunicação em situações artificiais, e que não a relacionam com práticas sociais que sejam ou se tornem significativas nos diferentes grupos e contextos de ensino. Neste trabalho, fazemos um relato de experiência de aplicação de uma sequência didática que visou à prática de escrita e leitura com cartões-postais. Baseando-nos no conceito bakhtiniano de gêneros textuais e em orientações epistemológicas do campo de estudos dos letramentos críticos, utilizamos o site Postcrossing para propor a estudantes de inglês como língua estrangeira (uma turma de nível básico e uma de intermediário) de um centro de idiomas, oferecido em um Instituto Federal, a lerem e escreverem cartões-postais para pessoas de diferentes países. Nosso objetivo foi averiguar se a atividade se constituiria como significativa para seus processos de aprendizagem de forma que houvesse engajamento, aprendizagem e posicionamento crítico de leitura.
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