AUTORES AFRO-BRASILEIROS: A IDENTIDADE POÉTICA DE LUIZ GAMA
Abstract
O século XIX no Brasil foi fortemente marcado pela chegada da Família Real (1808) e pela Proclamação da Independência (1822). O movimento artístico-literário era o Romantismo nacionalista, elegendo o índio como herói nacional. O negro era negligenciado, retratado, em geral, em sua condição escrava. Contudo, alguns autores afro-brasileiros marcaram presença mostrando sua cultura e criticando os preconceitos vividos, como Cruz e Souza (1861-1898) e Maria Firmina dos Reis (1826-1917), dentre outros. Propomos analisar a identidade afro-brasileira na obra de Luiz Gama (1830-1882), um autor negro romântico pouco estudado em nossas escolas. Nascido em Salvador, passou a maior parte da vida em São Paulo. Gama é mais conhecido por sua luta abolicionista na capital paulista. Sua única obra poética é considerada a melhor sátira da literatura brasileira. O poema escolhido para este trabalho é “Uma orquestra” (1859), publicado no único livro do autor, Trovas burlescas (1859). O trabalho tem caráter bibliográfico e fundamenta-se, principalmente, nas obras de Lígia Ferreira (2011), Roger Bastide (1985), Florentina Souza (2006) e Elciene Azevedo (1999).
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