Da tinta ao braile: o que acontece na mudança de registro de uma atividade matemática
DOI:
https://doi.org/10.22481/intermaths.v5i1.15017Palavras-chave:
Representação semiótica, Educação Matemática Inclusiva, Deficiência VisualResumo
O presente artigo cogita divulgar parcialmente os resultados da pesquisa de mestrado cujo objetivo foi analisar o que acontece na troca de registro de representação ao se fazer a conversão da tinta ao braile nas atividades matemáticas para o aluno cego. Nesta pesquisa se analisaram sete atividades matemáticas do Caderno do Aluno da Proposta Curricular do estado de São Paulo elaborado em tinta e transcrito para o braile. Na referida transição, acontece uma troca de registro de representação semiótica, mas o que acontece nessa troca? Tem alguma mudança no sentido da atividade? Existe alguma omissão ou adição de palavras, símbolos ou signos que afetassem a compreensão da atividade? O presente documento, recorte de uma pesquisa maior, planeja mostrar a análise de uma atividade desse Caderno transcrita da tinta ao braile e responder às questões apresentadas, tendo como aporte a teoria dos registros de representação semiótica de Raymond Duval. A pesquisa foi de cunho qualitativo, e o método escolhido foi a análise de conteúdo. Dentre as conclusões se tem que as atividades matemáticas passadas da tinta para o braile nem sempre são equivalentes, pois unidades significantes são alteradas, o que pode modificar o seu sentido.
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