#Blacklivesmatter and others hashtivisms: Language and its role on virtual protests
DOI:
https://doi.org/10.29327/232521.8.1-6Palavras-chave:
Hashtivism, Language, Social NetworkResumo
Esta pesquisa se trata de uma revisão de literatura que tem por objetivo investigar o uso dos hashtags# como forma de protesto e luta social, entendendo que essa maneira de ativismo pode ser vista como um dos fenômenos da linguagem, característico das redes sociais. Buscamos investigar quais implicações esse ativismo, chamado de hashtivism, pode trazer para o não virtual, para tanto, trazemos como objeto de estudo o #blacklivesmatter, que embora já tenha sido utilizada ao longo dos anos, teve sua maior popularização em tempos de pandemia. Na primeira sessão, trazemos um breve histórico sobre as redes sociais de seu início até a atualidade (GONÇALVES, 2012; LEMOS, 2005; KORENICH et al. 2013, dentre outros); prosseguimos elucidando discussões sobre o ativismo virtual e social, marcado pelo uso do símbolo chamado hashtag # e uma frase representativa (KOSNICK AND FELDMAN, 2020; GOSWAMI, 2018; CABALLERO E GRAVANTE, 2018, dentre outros); em seguida, daremos maior atenção a #blacklivesmatter, discutindo inicialmente sobre o racismo e suas facetas e o uso dos hashtivisms como uma forma de reinvindicação pela igualdade ( RIBEIRO, 2019; ALMEIDA, 2019). Utilizamos as pesquisas do Pew Research Center (2020), para apontar como o #blacklivesmatter cresce e decresce nas redes e quais fatores levam a essas ocorrências. Por fim, conectaremos essa nova forma de utilizar a língua e seus signos com as ideias de Maturana (1992) e seus estudos sobre biologia da linguagem. Esperamos que essa pesquisa possa contribuir para reflexões acerca da linguagem no contexto virtual compreendendo que virtual e social não são apenas dicotomias, mas se entrelaçam positivamente ou não. Palavras-Chave: Hashtivism; Redes Socias; Linguagem;
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