ELISA LUCINDA BETWEEN VERBAL AND NON-VERBAL: AFFIRMATION AND RESISTANCE OF A BLACK WOMAN
AFIRMACIÓN Y RESISTENCIA DE UNA MUJER NEGRA
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v9i1.6593Keywords:
Elisa Lucinda, Discourse, ResistanceAbstract
In this text, we seek to understand how the verbal and the non-verbal are mobilized by Elisa Lucinda to circulate speeches that materialize meanings of affirmation and resistance that are inscribed in a group of black women. An analytical source, that allowed the contours of this text, was defined, a video in which Lucinda recites her own poem named Mulata Exportação. It was possible to understand that the poem and the video images establish regularity and compose the conditions for the production of her activist speeches. The verbal elements (writing and orality) and non-verbal elements (tones of voice and scenic images) of the speaker are, within the scope of the analyzed corpus, strongly marked by experiences that produce their conditions of existence as a black woman.
Downloads
References
AGUIAR, Vera Teixeira de. O verbal e o não verbal. São Paulo: UNESP, 2004.
BRAIT, Beth; MELO, Rosineide de. Ideologia. In.: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. 4. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
CASTRO, Maria Lília Dias de. A dialogia e os efeitos de sentido irônicos. In.:BRAIT, Beth. Bakhtin, dialogismo e construção do sentido, 2. ed. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 1997.
CAZES, Leonardo. Conceição Evaristo: a literatura como arte da “escrevivência”. O Globo, 11 jul. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/cultura/livros/conceicao-evaristo-literatura-como-arte-da-escrevivencia-19682928.Acesso em: 28 set. 2018.
DAHLET, Véronique. A entonação no dialogismo Bakhtiniano. In.: BRAIT, Beth. (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção dos sentidos. 2. ed. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2006.
ERZIJNI, Nádia. Amina Bin Qarrish de Tetuan: registros da vida de uma mulher marroquina do século XIX.Cad. Pagu, Campinas, n. 30, p. 43-52, jun.2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332008000100005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em:01maio2019.
HARAWAY, D. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 7-41. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em: 15 de junho de 2019.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro, RJ: Editora 34, 1994.
LUCINDA, Elisa. Ser pobre não é defeito. Jornal do Brasil. Disponível em: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_matia=918288&dinamico=1&preview=1. Acesso em: 26 set. 2018.
LUCINDA, Elisa. Vozes Guardadas.1. ed. Rio de Janeiro: Record, 2016.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. São Paulo: Cortez, 2004.
ORLANDI, Eni Puccinelli. As formas do silêncio: no movimento dos sentidos. 6. ed. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2007.
VOLOCHINOV, V; BAKHTIN. Discurso na Vida e Discurso na Arte: sobre a poética sociológica. Trad. de Carlos Alberto Faraco & Cristóvão Tezza. Versão da Língua inglesa de I. R. TITUNIK a partir do original russo, 1926.
ZUMTHOR, Paul. Escritura e nomadismo: entrevistas e ensaios. Trad. Jerusa Pires Ferreira, Sonia Queiroz. –Cotia-SP: Ateliê Editorial, 2005.