CISGENERIDAD EN LA NEGACIÓN: PRESENTANDO EL CONCEPTO DE OFENSA DE DESIGNACIÓN

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/reed.v3i9.11170

Palabras clave:

Cisgeneridade, Transgeneridade, Colonialidade, Modernidade, Ofensa

Resumen

En este artículo pretendemos analizar lo que denominamos “ofensa de designación”, en referencia al conjunto de mecanismos que utilizan las personas cisgénero para negar su ubicación social cisgénero. A diferencia de las terminologías centradas en la transgeneridad, que surgieron a fines del siglo XIX y tomaron fuerza en la década de 1960, el concepto de cisgeneridad surgió recién en las últimas décadas del siglo pasado, y ha tomado fuerza recientemente. Si transgénero fue nombrado en una perspectiva de patologización y con aportes académicos institucionales, cisgénero fue nombrado por a través de una lente crítica y en oposición a las normas de género de la modernidad/colonialidad; es un concepto creado dentro de los movimientos sociales, fuera de la academia. Hay una diferencia concreta entre los discursos de las personas trans y los de las personas cis sobre su pertenencia social, remitiéndonos a la negativa, por parte de las personas cis, a reconocer su cisgénero. De esta forma, buscamos indagar los obstáculos que permean la aplicación y el reconocimiento del concepto de cisgenerismo por parte de las personas cisgénero, especialmente en el ámbito académico, que es el territorio de nuestra investigación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Bruno Latini Pfeil, Universidade Santa Úrsula

Graduando em Antropologia na Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduando de Psicologia na Universidade Santa Úrsula (RJ). Pós-graduando em Psicanálise e Relações de Gênero: Ética, Clínica e Política (FACAB/SP). Integrante do Núcleo de Diversidade Sexual e de Gênero João W. Nery (USU/RJ). Co-fundador e membro do conselho editorial da Revista Estudos Transviades. 

Cello Latini Pfeil, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrando em Filosofia (PPGF/UFRJ). Bacharel em Ciências Sociais (UFRJ), com diploma Summa Cum Laude. Integrante da equipe editorial da Revista Estudos Libertários (UFRJ) e da Revista de Estudos Anarquistas e Decoloniais (UFRJ). Co-fundador e integrante do conselho editorial da Revista Estudos Transviades. Pesquisador do Coletivo de Pesquisas Decoloniais e Libertárias (CPDEL)/UFRJ.

Citas

AULTMAN, B. L. Cisgender. TSQ: Transgender Studies Quarterly, v. 1, n. 1-2, p. 61–62, 2014.

BAKUNIN, Mikhail. O Conceito de Liberdade. Trad. Jorge Dessa. Porto: Coleção Substancia, Edições RÉS Limitada, 1975.

BENTO, Maria Aparecida S. Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. Tese (Doutorado em Psicologia), Universidade de São Paulo, Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade. São Paulo: USP, 2002.

BENTO, Berenice. A Reinvenção do Corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

BIRRA. In: DICIO, Dicionário Online de Português. Porto: 7Graus, 2022. Disponível em: https://www.dicio.com.br/birra/. Acesso em: 24 jul. 2022.

DE MORAES, Wallace. Crítica à Estadolatria: contribuições da filosofia anarquista à perspectiva antirracista e decolonial. Revista Teoliterária, v. 10, n. 21, 2020a.

DE MORAES, Wallace. A NECROFILIA COLONIALISTA OUTROCIDA NO BRASIL. Revista Estudos Libertários, v. 2, n. 3, 2020c.

DE MORAES, Wallace. Estadolatria, plutocracias, governanças sociais e institucionais – preâmbulo de um paradigma anarquista de análise. 2018. Disponível em: https://otal.ifcs.ufrj.br/estadolatria-plutocracias-governancas-sociais-e-institucionais-preambulo-de-um-paradigma-anarquista-de-analise1/. Acesso em: 03 ago. 2022.

DUMARESQ, Leila. Ensaio (travesti) sobre a escuta (cisgênera). Revista Periódicus, v. 1, n. 5, p. 121-131, maio/out. 2016.

GOLDMAN, Emma. O indivíduo, a sociedade e o Estado, e outros ensaios. Trad. Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Hedra, 2007.

GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: Transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. (Trad. Inês Martins Ferreira). Revista Crítica de Ciências Sociais, n. 80, p. 115-147, 2008.

GROSFOGUEL, Ramón. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, v. 31, n. 1, p. 25-49, 2016.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. Tradução de Marcelo Brandão Cipolla. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2013.

IAZZETTI, Brume D. Existe ‘universidade’ em pajubá?: Transições e interseccionalidades no acesso e permanência de pessoas trans*. 2021. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2021.

JESUS, Jaqueline de. Interlocuções teóricas do pensamento transfeminista. In.: JESUS, Jaqueline de (Org.). Transfeminismo: teoria e práticas. 2. ed. Rio de Janeiro: Metanoia, 2015.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. 1. ed. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

MALATESTA, Errico. A Anarquia. Tradução de Plínio Augusto Coêlho. São Paulo: Nu-Sul/Editora Imaginário; Rio de Janeiro: SOMA, 2001.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Analítica da colonialidade e da decolonialidade: algumas dimensões básicas. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

MIRANDA, Eduardo Oliveira. Corpo-território & educação decolonial: proposições afro-brasileiras na invenção da docência. Salvador: EDUFBA, 2020.

PFEIL, Bruno Latini. Produzindo corpos disfóricos: uma análise dos corpos trans para além de normativas cisgêneras. Sexualidade & Política: Revista Brasileira de Políticas Públicas LGBTI+, v. 1, n. 2, jul./dez. 2019.

PFEIL, Cello Latini; ROCHA, Carla Regina dos Santos; DE MORAES, Wallace. À emancipação da colonialidade cisgênera: uma crítica ao apagamento de subjetividades colonizadas. Abatirá – Revista de Ciências Humanas e Linguagens, v. 2, n. 4, 2021.

PINHO, Osmundo. Etnografia e emancipação: descolonizando a antropologia na escola pública. In: BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón (Orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2018.

RODOVALHO, Amara Moira. O Cis pelo Trans. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 1, p. 365-373, fev. 2017.

SANTOS, Boaventura de Souza. Construindo as Epistemologias do Sul: Antologia Essencial. Volume I: Para um pensamento alternativo de alternativas. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: CLACSO, 2018.

VERGUEIRO, Viviane. Por inflexões decoloniais de corpos e identidades de gênero inconformes: uma análise autoetnográfica da cisgeneridade como normatividade. Universidade Federal da Bahia, Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos, Salvador, 2015.

Publicado

2022-09-30

Cómo citar

Pfeil, B. L., & Pfeil, C. L. (2022). CISGENERIDAD EN LA NEGACIÓN: PRESENTANDO EL CONCEPTO DE OFENSA DE DESIGNACIÓN. Revista De Estudos Em Educação E Diversidade - REED, 3(9), 1-24. https://doi.org/10.22481/reed.v3i9.11170

Número

Sección

Dossiê Temático