MI CUERPO, ¿DE QUIÉN SON LAS REGLAS? LOS PARTIDARIOS TRADICIONALES Y LA INSTITUCIONALIZACIÓN DEL NACIMIENTO EN BRASIL: UNA CUESTION DE GÉNERO Y EDUCACION
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v3i9.11380Palabras clave:
Parteiras, Gênero, Violência ObstétricaResumen
La profesión de partería es una de las funciones más antiguas y de la que se encuentran registros en casi todas las culturas. Durante siglos, el parto fue considerado un cuidado privado del género femenino, realizado por parteras y la mujer era la protagonista. Con el advenimiento de la medicina, la atención del parto siguió una lógica productivista, interviniendo en el cuerpo femenino, a veces de manera violenta. El saber médico se ha convertido en un lugar masculino y el desarrollo de su lenguaje reproduce y corrobora las asimetrías y desigualdades de género. La mujer ya no es un sujeto activo, consciente, capaz de gestar y dar a luz según sus deseos, sino un objeto sujeto al escrutinio médico ya las instituciones formales de atención. El presente estudio trae una discusión teórica sobre la importancia del conocimiento de las parteras tradicionales como necesario para el rescate del protagonismo femenino en el momento del parto. Se trata de un estudio bibliográfico cualitativo, exploratorio. Los datos mostraron que la forma en que la atención del parto ha avanzado hasta el presente aún está lejos de ser idealizada, es muy violenta, inhumana. El rescate del protagonismo femenino es uno de los factores esenciales para la reconstrucción de un modelo obstétrico diferente, basado en los principios de la humanización y que depende de todos los que participan de este momento único.
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