CARTOGRAFIAS, CONEXÕES E LINHAS DE FUGA: POR UMA EDUCAÇÃO DESMEDICALIZANTE
DOI:
https://doi.org/10.22481/aprender.i25.8789Palavras-chave:
Experiência, Educação Inclusiva, Medicalização da aprendizagem, CartografiaResumo
Nesta escritura, o objetivo principal é trazer o saber de experiência construído a partir das artesanias do Mestrado em Ensino, do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Federal Fluminense – PPGEn/UFF. As experiências foram situadas enquanto amálgamas das questões teóricas refletidas a partir das leituras e reflexões. Lancei mão da Cartografia para registrar algumas considerações sobre a Educação Inclusiva, linhas de fuga, medicalização da aprendizagem e multiplicidades de habitar o território escolar. É necessário problematizar a medicalização territorializada nas escolas e produzir movimentos instituintes no fazer pedagógico. Processo esse capaz de resistir à medicalização da aprendizagem que demarca a produção de subjetividades e anuncia uma prática ortopédica para com os corpos.
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