CARTOGRAFIAS, CONEXÕES E LINHAS DE FUGA: POR UMA EDUCAÇÃO DESMEDICALIZANTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/aprender.i25.8789

Palavras-chave:

Experiência, Educação Inclusiva, Medicalização da aprendizagem, Cartografia

Resumo

Nesta escritura, o objetivo principal é trazer o saber de experiência construído a partir das artesanias do Mestrado em Ensino, do Programa de Pós-Graduação em Ensino da Universidade Federal Fluminense  – PPGEn/UFF. As experiências foram situadas enquanto amálgamas das questões teóricas refletidas a partir das leituras e reflexões. Lancei mão da Cartografia para registrar algumas considerações sobre a Educação Inclusiva, linhas de fuga, medicalização da aprendizagem e multiplicidades de habitar o território escolar. É necessário problematizar a medicalização territorializada nas escolas e produzir movimentos instituintes no fazer pedagógico. Processo esse capaz de resistir à medicalização da aprendizagem que demarca a produção de subjetividades e anuncia uma prática ortopédica para com os corpos.

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Biografia do Autor

Arildo dos Santos Amaral, Universidade Federal Fluminense (UFF)/ Secretaria Municipal de Educação de Rio das Ostras (SEMEDE)

Mestrado em Ensino – Diálogos Interdisciplinares no ensino - Universidade Federal Fuminense UFF/RJ.

Maria Goretti Andrade Rodrigues, UFF

Doutorado em Saúde Pública – Professora PPGen - Universidade Federal Fuminense UFF/RJ.

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Publicado

2021-10-20

Como Citar

Amaral, A. dos S. ., & Rodrigues, M. G. A. . (2021). CARTOGRAFIAS, CONEXÕES E LINHAS DE FUGA: POR UMA EDUCAÇÃO DESMEDICALIZANTE. APRENDER - Caderno De Filosofia E Psicologia Da Educação, (25), 168-179. https://doi.org/10.22481/aprender.i25.8789