CRIAÇÃO E RECRIAÇÃO LEXICAL NA ESFERA POLÍTICA: UMA ANÁLISE DOS NEOLOGISMOS RELACIONADOS À ELEIÇÃO 2018
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v11i2.5550Abstract
A língua está em constante processo de transformação, sendo, portanto, heterogênea e mutável; essas mudanças estão relacionadas aos contextos de uso e, consequentemente, às necessidades de comunicação dos interlocutores; nessa direção, os neologismos suprem essas necessidades e são frequentes na língua. Ante o exposto, a presente pesquisa tem como objetivo geral analisar os neologismos criados durante a campanha eleitoral 2018; como objetivos específicos, identificar o tipo de neologismo presente nos novos vocábulos; analisar os processos morfológicos utilizados na construção; observar se há correlação entre a forma e o sentido atribuído e evidenciar que alguns neologismos são efêmeros e outros são incorporados no léxico da língua. A pesquisa é qualitativa e compreendeu os seguintes passos: seleção dos vocábulos; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão; análise dos vocábulos em dois dicionários e no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP); e, por fim, análise dos neologismos; foram analisados sete vocábulos utilizados em diferentes gêneros textuais divulgados no âmbito digital. O referencial teórico compreende, dentre outros, Câmara Júnior (2013), Laroca (2011), Alves (1994; 2001) e Correia e Almeida (2012). A pesquisa evidenciou: (i) a ocorrência maior da neologia estilística em detrimento da denominativa; (ii) ocorrências da neologia formal e da semântica, com presença maior para a formal; (iii) os processos utilizados perpassam pela derivação e pela composição, com destaque para os tipos: sufixal, truncamento e justaposição (iv) correlação entre a forma e o sentido, e, por fim, (v) a presença de algumas marcas, como aspas, para evidenciar a utilização de um novo termo.
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