O SABER É NOSSO: A METAMORFOSE DO SABER ANCESTRAL AFRICANO AO PODER FEMININO NAS SOCIEDADES IORUBANA E BRASILEIRA,
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v14i2.11401Palabras clave:
Saber ancestral; Poder feminino; Gênero; Cultura iorubanaResumen
Cada sociedade tem sua história, vivência, assim como o conhecimento dos antepassados que guiam os seus passos, essa conexão com os ancestrais ajuda na permanência de saber ancestral na comunidade e tudo isso ocupa uma posição importante na sua continuidade como um espaço social. A sociedade africana especificamente iorubana curte a presença do saber ancestral africano, o que reflete em todo contexto da vida do povo iorubano, seja no meio político, social, educacional ou religioso. A fortuna dessa sociedade é que as mulheres iorubanas atuam como os agentes de preservação e guardiãs desse saber ancestral, o que lhes deu uma oportunidade para manter-se na hierarquia política, econômico e religiosa da sociedade como “Iyanifa, Iyalaje, Iyaloja e Iyalode” Esse movimento fluido do saber ancestral africano acaba fixando sua raiz na diáspora através de esforço dos escravos africanos que preservaram alguns elementos culturais africanos, estabelecendo um ciclo das mulheres Afro- descendentes que lutam para preservar e transmitir esse saber ancestral africana para seus filhos. Este trabalho através duma abordagem analítica, vai estudar a metamorfose de saber ancestral africano ao poder feminino, revelando o saber ancestral africano no campo feminino através da vida e passos dos Orixás femininos e heroínas iorubanas, exibindo a estratégia de formação dos líderes femininos afro-brasileiros afim de preservar a “Literatura Terreiro” no Brasil.
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