UMA POÉTICA DE ESCOMBROS: O MOTIVO DA RUÍNA E A MODERNA POESIA AUTOCONSCIENTE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5119

Palavras-chave:

Ruínas; Melancolia; Alegoria; Poesia moderna; Motivos poéticos

Resumo

Estas considerações propõem uma leitura da relação entre melancolia, performance poética autoconsciente e plasmação do discurso sobre a história, sob perspectiva da permanência do motivo das ruínas na poesia lírica moderna, entrevista em “Ozymandias” (1818), de Percy Shelley; “Le Cygne” (Les fleurs du mal, 1857), de Charles Baudelaire e “Morte das casas de ouro preto” (Claro Enigma, 1951), de Carlos Drummond de Andrade. Tais obras demonstram que o sistema imagético da ruína encerra uma cosmovisão e uma concepção de poesia típicas da modernidade. Como cosmovisão, a ruína reconhece que a história é fenômeno refratário à pretensão à totalidade do discurso, como poética, postula que elipses e fragmentos podem triunfar sobre o veto que a insuficiência emite contra o poema.

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Biografia do Autor

Fabiano Rodrigo da Silva Santos, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp)

Doutor em Estudos Literários pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp). Professor Assistente da Unesp.

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Publicado

2019-08-24

Como Citar

Santos, F. R. da S. (2019). UMA POÉTICA DE ESCOMBROS: O MOTIVO DA RUÍNA E A MODERNA POESIA AUTOCONSCIENTE. fólio - Revista De Letras, 11(1). https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5119

Edição

Seção

VERTENTES & INTERFACES I: Estudos Literários e Comparados