SEXUALIDADE, SEGURANÇA E DISCIPLINA: CORPO E DISCURSO FÍLMICO EM “REFORMATÓRIO DAS DEPRAVADAS” (1978), DE ODY FRAGA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v11i2.5545Palabras clave:
Corpo; Sexualidade; Segurança; Discurso; Foucault.Resumen
Nosso intuito, com esse artigo, é problematizar o corpo em meio às relações de poder/saber que o marca historicamente, produzindo um tipo específico de visibilidade para o sujeito, para o sexo e sexualidade. Dessa forma, partimos da materialidade fílmica de “Reformatório das depravadas”, um drama erótico dirigido em 1978 por Ody Fraga, para verificar, fílmico-discursivamente, como o corpo é atravessado por uma política disciplinar e de controle, no interior de um momento específico da história brasileira, que mobilizam e ventilam discursos acerca de um modelo ideal de sexualidade e políticas de vida. Este trabalho se insere nos estudos da Análise do Discurso de linha francesa, cuja principal contribuição são os postulados de Michel Foucault.
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