O papel dos recursos tecnológicos na prática escolar de ensino de Língua Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.22481/lnostra.v8i1.13158Keywords:
Prática escolar, Atividades de ensino, Recursos tecnológicosAbstract
O estudo apresentado neste artigo está inscrito no âmbito das investigações sobre o impacto das mudanças tecnológicas na prática escolar empreendidas principalmente pela presença do computador e da internet na vida social dos seres humanos, especialmente no ensino de língua portuguesa, nos níveis fundamental e médio. Guiados por esta compreensão, este artigo foi elaborado partindo da seguinte questão de pesquisa: Que objetivos didático-pedagógicos subjazem aos recursos tecnológicos em atividades de ensino na prática escolar? Para responder a esse questionamento, iremos empreender ações para identificar os objetivos didático-pedagógicos de recursos na prática escolar e analisar as atividades de ensino que os utilizam em aulas do componente curricular língua portuguesa. No âmbito dos estudos contemporâneos de divulgação científica produzidos principalmente pelas áreas da Linguística Aplicada e Didática (Crítico-Social dos Conteúdos), conduzimos a pesquisa com observação em duas escolas públicas da Educação Básica de uma cidade do interior do estado da Paraíba com o apoio das concepções teóricas de prática social (BOURDIEU, 1977; GIDDENS (2009 [1984]) escolar (RAFAEL, 2018), atividades (LEONTIEV, 1983) de ensino (MATÊNCIO, 2001) e recursos (SANT’ANNA e SANT’ANNA, 2004) tecnológicos (KENSKI, 2012) em conformidade com orientações nacionais (PCN, 1998; BNCC, 2018) para o ensino de língua portuguesa no Brasil. Como resultados, pudemos observar no funcionamento da prática escolar de ensino (de modo geral) de língua portuguesa (de modo específico) que os recursos tecnológicos são utilizados com a função, propósito ou objetivo didático-pedagógico de motivar e facilitar o processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos de referência expressos pela via do currículo didático-escolar.
Downloads
References
BOURDIEU, P. Outline of a theory of practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1977.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC, 1998.
______. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Letras – PARECER CNE/CES 492/2001. Diário Oficial da União, 09/07/2001.
______. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
COLL, C. Marc curricular per a l’ensenyament obligatori. Barcelona: Dep. de Enseñanza de la Generalitat de Cataluña, 1986.
GIDDENS, A. A constituição da sociedade. São Paulo: Martins Fontes, 2009 [1984].
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2012.
LEONTIEV, A. N. Actividad, conciencia, personalidad. La Habana: Editorial Pueblo y Educación, 1983.
LIBÂNEO, J. C. Educação: pedagogia e didática. In: PIMENTA, S. G. (Org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MATÊNCIO, M. L. Estudo da língua falada e aula de língua materna: uma abordagem processual da interação professor/alunos. Campinas: Mercado das Letras, 2001.
UNIDADE ACADÊMICA DE LETRAS. Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Letras: Língua Portuguesa. Campina Grande, 2011.
RAFAEL, E. L. Relações entre componentes da prática escolar e de práticas não escolares. In: Fórum Linguístico, Florianópolis, v. 14, n. 1, p. 1823-1838, 2017.
¬¬¬_____. Planejamento de ensino de língua portuguesa como objeto de estudo na formação de professores. In: Linguagem e ensino, Pelotas, v. 22, n. 1, p. 14-38, 2019.
RODRIGUES, M. C. Gêneros acadêmicos escritos: crenças e estratégias de aprendizagem. 2012. 331 f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2012.
SANT’ANNA, I. M.; SANT’ANNA, V. M. Recursos educacionais para o ensino: quando e por quê? São Paulo: Vozes, 2004.
SIGNORINI, I. Letramento e inovação no ensino e na formação do professor de língua portuguesa. In: _____. Significados da inovação no ensino de língua portuguesa e na formação de professores. Campinas: Mercado de Letras, 2007.
TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 17. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
XAVIER, A. C. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, L. A., XAVIER, A. C. (Orgs.) 3. ed. São Paulo: Cortez, 2010, p. 207-220.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Língu@ Nostr@
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.