Língua portuguesa no ensino superior: a leitura como ferramenta na construção de conhecimentos
DOI:
https://doi.org/10.22481/lnostra.v5i1.13232Palavras-chave:
Língua Portuguesa, Leitura, Ensino SuperiorResumo
disciplina de Língua Portuguesa auxilia no desenvolvimento social e cognitivo dos indivíduos em comunidade, por meio dela são desenvolvidas habilidades (orais e escritas) que permitem a interação e comunicação das pessoas. Dentro dessa disciplina encontra-se a leitura, que é um importante fator de desenvolvimento intelectual para o ser humano e deve ser uma prática diária na vida de todos, a partir dela são elaborados conceitos e aprendizados que possibilitem atuar no contexto em que o individuo está inserido, como agente transformador do meio, em práticas sociais. Perante isso, cabe aos professores contribuir na formação de alunos leitores, aptos a construir conceitos críticos, a partir dos textos lidos, independente da área que atuam. Nesse contexto, tem-se uma preocupação com as dificuldades que os alunos encontram ao ingressarem no ensino superior tendo em vista de que o mundo acadêmico apresenta muitas particularidades e práticas que são próprias desse meio. A leitura mantém um papel importante atualmente e está vinculado ao desenvolvimento oral e escrito do indivíduo. Ao se tratar da esfera de
ensino, mais específica a do ensino superior, depara-se com a realidade de que a maioria dos cursos não
tem a Língua Portuguesa como ferramenta de estudo, e a leitura vem apenas por obrigação e cobrança de
certos professores. Diante disso, o objetivo deste trabalho é propiciar uma reflexão sobre o ensino da
Língua Portuguesa e da leitura no ensino superior em cursos que não de letras. Para isso foram realizados
questionários entre acadêmicos e professores do curso de Ciência da Computação de uma universidade
particular, o que nos levou à confirmação de que muitas dificuldades existem por parte dos alunos. Foi possível constatar a preferência dos acadêmicos por outras atividades, que não seja a leitura e a escrita,
mesmo tendo estímulos para tal, e embora possam contar com um corpo docente com boa formação e uma vasta experiência em sua área, não se sentem motivados em relação às atividades propostas de leitura. Mas, ao mesmo tempo, parecem ter consciência de que a boa leitura, escrita e oralidade são bases fundamentais para sua formação e, conseguinte, atuação profissional.
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