Ter memória de elefante: abordagens artísticas e políticas para não esquecer a ditadura militar brasileira

Autores

  • Francisco de Paulo D'Avila Junior Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14473

Palavras-chave:

Ditadura Militar, Memória, Arte engajada

Resumo

O presente artigo busca investigar como é possível, através da arte, cultivar uma cultura e uma política da memória, visto os horrores estabelecidos pelo regime ditatorial imposto pelo Golpe de 1964 no Brasil. Diferentemente de outros países da América Latina, em que há um esforço em se preservar memórias sobre as Ditaduras Militares, no Brasil há uma ausência deste tipo de debate, e pouco esforço na manutenção dessas memórias, principalmente por parte do Estado brasileiro. Nesse sentido, como a arte pode contribuir? Para a escritura deste texto, foram analisadas obras do artista argentino Gustavo Germano e do grupo de teatro brasileiro Ói Nóis Aqui Traveiz. Além de uma discussão sobre memória a partir das ideias do pesquisador e professor alemão Andreas Huyssen.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco de Paulo D'Avila Junior, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), vinculado à linha de pesquisa Linguagem, Corpo e Estética na Educação (LiCorEs). Membro do grupo de pesquisa Labelit Laboratório de Estudos em Educação, Linguagens e Teatralidades (UFPR/CNPq). Mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Especialista em Direitos Humanos pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Especialista em Mídia e Educação pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa). Licenciado em Teatro pela Universidade Federal de Pelotas(UFPel), com mobilidade acadêmica na Universidade de Coimbra/PT, cursando Licenciatura em Estudos Artísticos por meio do programa de Bolsas Ibero-Americano do Santander Universidades. Como bolsista atuou nos seguintes projetos: Núcleo de Dança-Teatro e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) promovido pela CAPES. Como pesquisador, participou do grupo de pesquisa Jogatina, que relacionou às contribuições do teatro pós-dramático e dos jogos de aprendizagem para a pedagogia do teatro. É Professor, Artista e Pesquisador, tendo atuado como professor efetivo de Teatro (Artes), entre os anos de 2019-2024 na Secretária Estadual de Educação de Minas Gerais. Desenvolve desde 2015 propostas performáticas em espaços urbanos e cibernéticos. Tem interesse em tecnologias da educação e novas mídias, teatro, performance, ensino de arte e sustentabilidade.

Referências

ALENCAR, Sandra. Atuadores da paixão. Porto Alegre: Sandra Alencar, 1997.

FISCHER, Stela. Processo colaborativo: e experiências de companhias teatrais brasileiras. São Paulo: Hucitec, 2010.

HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2000.

REZENDE, Maria José de. A Ditadura Militar no Brasil: Repressão e Pretensão de Legitimidade (1964-1984). Londrina: Editora UEL, 2013.

TAVARES, Flávio. 1964: O Golpe. São Paulo: L&PM Editores, 2014.

Downloads

Publicado

2024-06-16

Como Citar

D’Avila Junior, F. de P. (2024). Ter memória de elefante: abordagens artísticas e políticas para não esquecer a ditadura militar brasileira. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre As Ciências, 13(01), 196-212. https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14473