MEMORY, IMAGINARY AND THE RIGHT TO BE FORGOTTEN: THE DISPUTES OF MEANINGS FOR THE EX-CONVICT SUBJECT IN DIGITAL MEDIA COMMENTS
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v10i02.9558Keywords:
Digital media discourse, Discursive and imaginary memory, Resocialization of the ex-convict, Right to be ForgottenAbstract
The article aims to analyze the discursive construction of the ex-convict subject in digital media, as well as the discourses on the attempts of social reinsertion of this subject and his identity (re)construction. The study is theoretically supported by the assumptions of Discourse Analysis (AD) of pecheuxtian affiliation, in addition to the doctrinal findings on the Right to be Forgotten and its jurisprudential practice in the criminal area. The corpus was built out of na excerpt of eight digital comments on a journalistic story that addresses the theme of the resocialization of the ex-convict. The analysis show a strong tension established between the memory of the ex-convict subject and the (re)construction of a new discursive memory, namely that of a citizen. In this plot, the imaginary projections of the non-person determine meanings for the
ex-convict’s social exclusion, and establish, in the discourse, a punitive subjectposition. The current discourses in digital media and social networks, given their conditions of production and circulation, produce effects of erasing the sense of citizenship for the ex-convict, and thus makes their re-socialization difficult.
Downloads
References
BRASIL Constituição da República Federativa do Brasil. Diário Oficial da União. 5 out. 1988.Disponívelem<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituição.htm>.Acesso em: 20 jan. 2020.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial. REsp Nº 1.334.097-RJ, 4º Turma. Relator: Ministro Luis Felipe Salomão. DJe: 10 set. 2013. Disponível em:<https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ATC&sequencial=31006510&num_registro=201201449107&data=20130910&tipo=5&formato=PDF>. Acesso em: 14 jan. 2020.
CORTES, Gerenice Ribeiro de Oliveira. Do lugar discursivo ao efeito-leitor: a movimentação do sujeito no discurso em blogs de divulgação científica. Tese (Doutorado)– Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Artes e Comunicação. Letras, 2015.
COURTINE, Jean-Jacques. Análise do Discurso Político: o discurso comunista endereçado aos cristãos. São Carlos: Edufscar, 2009.
COURTINE, Jean-Jacques e MARANDIN, Jean-Marie. Que objeto para a análise de discurso? In: CONEIN, Bernard et al (Orgs). Materialidades discursivas. Campi nas, SP:Editora da UNICAMP, 2016, p. 33-54.
DOTTI, René Ariel. Proteção da vida privada e liberdade de informação. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1980.
INDURSKY, Freda. Políticas do esquecimento x políticas de resgate da memória. In: FLORES, G. B.; GALLO, S. M. L.; LAGAZZI, S. Análise de discurso em rede: cultura e midia. V. 1. São Paulo: Pontes Editores, 2015. p. 11-27.
INDURSKY, Freda. A memória na cena do discurso. In.: INDURKY, F., MTTMAN, S. e FERREIRA, M.C.L. (Orgs.) Memória e história na/da análise do discurso. Campinas –SP: Mercado das Letras, 2011, p. 67-89.
INDURSKY, Freda. Unicidade, desdobramento, fragmentação: a trajetória da noção de sujeito em Análise do Discurso. In: MITTMANN, S.; GRIGOLETTO, E.; CAZARIN, E. (Orgs.). Práticas Discursivas e identitárias: Sujeito & Língua. Porto Alegre, Nova Prova, PPG-Letras/UFRGS, 2008, p. 9-33. (Col. Ensaios, 22).
LEMES, Thiago Morais de Almeida. A falaciosa ressocialização de presos no Brasil. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-penal/a-falaciosa-ressocializacao-de-presos-no-brasil/ . Acesso em 06/05/2021.
LEITE, Coralia Thalita Viana A. Memória, mídia e pensamento criminológico: enfoque em casos brasileiros (1988-2016). In: Anais do XII Colóquio Nacional e V Colóquio Internacional do Museu Pedagógico. Vitória da Conquista, Edições UESB, 2017.Disponível em: http://anais.uesb.br/index.php/cmp/article/view/6824. Acesso em 10 de maio de 2019.
MARCUSE, Herbert. Ideologia da sociedade industrial. Tradução: Giasone Rebuá. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
MALDIDIER, Denise. A inquietação do discurso: (re) ler Michel Pêcheux hoje. Campinas-SP: Pontes, 2003, 110 p.
MARTINEZ, Pablo Dominguez. Direito ao esquecimento: A proteção da memória individual na sociedade da informação. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2014.
MAZONI, Ana Paula de O. e FACHIN, Melina Girardi. A teoria do etiquetamento do sistema penal e os crimes contra a ordem econômica: uma análise dos crimes de colarinho branco. In: Revista de Direito Público. Londrina-PR, v. 7, n. 1, p. 3-18, jan./abr. 2012.
MORALES, Blanca de Souza V. Sujeito: imaginário, simbólico e real. In: In: MITTMANN, S.; GRIGOLETTO, E.; CAZARIN, E. (Orgs.). Práticas Discursivas e identitárias: Sujeito & Língua. Porto Alegre, Nova Prova, PPG-Letras/UFRGS, 2008, p. 34-46. (Col. Ensaios, 22).
ORLANDI, Eni P. Análise de Discurso: Princípios e Procedimentos. Pontes Editores, 10ª edição, 2012.
PÊCHEUX, Michel. Papel da memória. Trad. J. H. Nunes. In: ACHARD, Pierre et al. Papel da memória. Campinas-SP, Pontes Editores, (2010a), 3ª ed. p. 49-57.
______. Análise automática do discurso: (AAD-69). In.: GADET, F. e HAK, T. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. 4ª ed. Campinas-SP: Ed. da Unicamp, 2010b [1969], p. 59-158.
______. O discurso: estrutura ou acontecimento. 5ª. ed. Campinas, SP: Pontes, (2008).
______. Semântica e discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Campinas: UNICAMP, (2009 [1975]).
SANTANA, Everaldo F. e CRUZ, Aline Ribeiro. O direito ao esquecimento: os reflexos da mídia no processo de ressocialização. Revista Paradigma, Ribeirão Preto-SP, V. 24, N. 1, p. 295-314. jan./jun. 2015.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Binacional Brasil-Argentina: Dialogue between the sciences
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
