Medicina y tortura durante la dictadura militar brasileña (1964-1985)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14722

Palabras clave:

Dictadura, Tortura, Medicina, Ética

Resumen

Este artículo es resultado de la consulta de datos de material publicado sobre la actuación de los médicos, así como de Consejos profesionales como el Consejo Federal de Medicina y los Consejos Regionales de la profesión médica durante la dictadura militar en Brasil (1964-1985). Los médicos participaron de diversas formas en los mecanismos de tortura y represión: evaluando cuánta tortura podían soportar los presos, emitiendo falsos informes de autopsias, admitiendo a perseguidos políticos en hospitales psiquiátricos, emitiendo certificados médicos con diagnósticos de enfermedades mentales inexistentes. Los consejos de clase dictaron sentencias punitivas contra estos médicos, pero fueron anuladas por el Estado. Pretendemos demostrar que acciones como éstas que contradicen todos los principios éticos y humanitarios y que fueron institucionalizadas por el Estado dictatorial no pueden olvidarse y deben ser denunciadas, analizadas y sancionadas.

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Biografía del autor/a

Gláucia Celeste Frota Gumes, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Bahia, Brasil

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (1986); Mestrado em Memória: Linguagem e Sociedade pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (2021). Atualmente é professora Auxiliar da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e médica anestesiologista do Hospital Municipal Esaú Matos. Tem experiência na área de Medicina, com especialização em Anestesiologia, através de prova de título pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia. Mestre em memória pelo Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade da UESB. Está cursando doutorado pelo Programa de Pós-graduação em Memória: Linguagem e Sociedade da UESB.

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Publicado

2024-06-16

Cómo citar

Gumes, G. C. F. (2024). Medicina y tortura durante la dictadura militar brasileña (1964-1985). Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre Las Ciencias, 13(01), 39-57. https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14722