Medicina y tortura durante la dictadura militar brasileña (1964-1985)
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14722Palabras clave:
Dictadura, Tortura, Medicina, ÉticaResumen
Este artículo es resultado de la consulta de datos de material publicado sobre la actuación de los médicos, así como de Consejos profesionales como el Consejo Federal de Medicina y los Consejos Regionales de la profesión médica durante la dictadura militar en Brasil (1964-1985). Los médicos participaron de diversas formas en los mecanismos de tortura y represión: evaluando cuánta tortura podían soportar los presos, emitiendo falsos informes de autopsias, admitiendo a perseguidos políticos en hospitales psiquiátricos, emitiendo certificados médicos con diagnósticos de enfermedades mentales inexistentes. Los consejos de clase dictaron sentencias punitivas contra estos médicos, pero fueron anuladas por el Estado. Pretendemos demostrar que acciones como éstas que contradicen todos los principios éticos y humanitarios y que fueron institucionalizadas por el Estado dictatorial no pueden olvidarse y deben ser denunciadas, analizadas y sancionadas.
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