Cuando presente y pasado se cruzan: dictadura, memorias y trayectoria de Dinaelza Coqueiro

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14811

Palabras clave:

Dictadura, Bahía, Dinaelza, Trayectoria

Resumen

Este artículo pretende destacar la trayectoria de la activista bahiana Dinaelza Coqueiro. Nacida en 1949 en la ciudad de Vitória da Conquista, Diná, como era conocida cariñosamente, creció en medio de los cambios políticos de Brasil, que culminaron con su entrada en el movimiento estudiantil durante el golpe cívico-militar de 1964. De este modo, intentaremos destacar el impacto de la dictadura militar en su vida y en el Estado de Bahía, así como abordar cuestiones relacionadas con la justicia transicional, la memoria y la importancia de su cuerpo, aún insepulto, para sus familiares, que entrelazan presente y pasado. Al igual que otras activistas de la época, Dinaelza es otra de las mujeres que lucharon contra la represión, algo que entendemos requiere una mirada al protagonismo femenino tanto en Bahía como en otras partes del país. En este sentido, nuestro enfoque no es pensar en la dictadura militar de forma aislada, sino en cómo muchas de sus acciones, como la salida de Salvador, estaban vinculadas a la creciente persecución y estructura represiva que operaba en el Estado de Bahía.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ary Albuquerque Cavalcanti Junior, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Mato Grosso, Brasil

Professor Adjunto do Departamento de História e do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutor em História pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Mestre em História Regional e Local pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB/Campus V). Graduado em História pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Desenvolvo pesquisas sobre a Ditadura militar no Brasil (1964-1985) analisando seus diferentes impactos na sociedade brasileira, com foco no ensino de História, trajetórias femininas, memórias, relações de gênero e cultura. No campo do ensino de história realizo estudos que dialogam sobre o uso de fontes em sala de aula, novas tendências historiográficas, representações e os usos políticos do passado. Atualmente coordeno o Grupo de pesquisa em Ditadura Militar, Sociedade e Ensino de História (GPEDSEH/UFMT) e faço parte de grupos de pesquisa em diferentes instituições brasileiras. 

Gilneide de Oliveira Padre Lima, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA)

Mestre e Doutora em Memória Linguagem e Sociedade (UESB), pesquisadora do Museu Pedagógico da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Possui graduação em Ciências, licenciatura plena em Matemática pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (1990), Especializãção pela UFBA em Álgebra Linear e Geometria Diferencial, Mestrado em Pedagogía Profesional pelo Instituto Superior Pedagógico para la Educación Técnica y Profesional (2001). Atualmente é e professora aposentada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia.Atua principalmente nos seguintes temas: Memória, Trajetórias Sociais, História da Educação e Educação Profissional.

Citas

ALVES, Maria Helena Moreira. Estado e Oposição no Brasil (1964-1984). Petrópolis: Vozes, 1987.

BENEVIDES, Sílvio César Oliveira. Na contramão do poder: juventude e movimento estudantil. São Paulo: Annablume, 2006.

BRASIL. Comissão Nacional da Verdade. Relatório. Brasília: CNV, 2014a. v. 1. Disponível em: http://cnv.memoriasreveladas.gov.br/index.php/outros-destaques/574-conheca-e-acesse-o-relatorio-final-da-cnv. Acesso em: 10 jul. 2018.

BRITO, Antônio Mauricio F. O golpe de 1964, o movimento estudantil na UFBA e a resistência à ditadura militar (1964-1968). 2008. 243 fl. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-graduação em História - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador, 2008.

BRITO, Antônio Mauricio F. Capítulos de uma História do Movimento Estudantil na UFBA (1964-1969). Dissertação de Mestrado em História. Programa de Pós-Graduação em História - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador, 2003.

CAVALCANTI JÚNIOR, Ary Albuquerque. “Para não dizer que não falei das flores”: Memórias de mulheres na resistência à ditadura civil-militar (1964-1985). 2016. 125 f. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós- Graduação em História Regional e Local, Universidade do Estado da Bahia, Santo Antônio de Jesus, 2016.

CAVALCANTI JÚNIOR, Ary Albuquerque. As Dinas do Araguaia: diferentes trajetórias de uma luta contra a Ditadura Militar. 216 fl. Tese (Doutorado em História). Programa de Pós-graduação em História – Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), 2020.

CATELA, Ludmila da Silva. Situação limite e memória: reconstrução do mundo dos familiares de desaparecidos da Argentina. São Paulo: Hucitec; Anpocs, 2001.

CAMPELO, Lilian. Camponeses e ex-militares apontam locais de sepultamento de desaparecidos do Araguaia. Brasil de Fato: uma visão popular do Brasil e do Mundo. Marabá, PA, 05 dez. 2016. Disponível em: https://www.brasildefato.com.br/2016/12/05/camponeses-e-ex-militares-apontam-locais-de-sepultamento-de-desaparecidos-do-araguaia/. Acesso em: 06 fev. 2019.

DIAS, Jose A. A subversão da ordem: manifestações de rebeldia contra o regime militar na Bahia, 1964-1968. Dissertação (Mestrado em História), Programa de Pós-Graduação em História - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador, 2001.

FERREIRA, E.F.X. Mulheres militância e memória. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1996.

FERREIRA, Muniz. O golpe de Estado de 1964 na Bahia. site fundação Joaquim Nabuco. Acessado em, v. 15, 2004.

FICO, Carlos. Ditadura militar brasileira: aproximações teóricas e historiográficas [1]. Revista Tempo e Argumento, v. 9, n. 20, p. 5-74, 2017.

FLÔRES, Fernanda Lédo. Na Mira da Repressão: Militância política e escrita jornalística em Ana Montenegro (1947-1983). 2017. Dissertação (Mestrado em História Social) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.

FUSTINONI, Chiara F. da S. O luto nos familiares dos “desaparecidos” políticos da Ditadura militar: a paralisação melancólica e os movimentos de elaboração. 2016. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Estadual de Maringá, PR, 2016.

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. Tradução Beatriz Sidou. São Paulo: Centauro, 2006.

GASPARI, Élio. A ditadura escancarada. 2. ed. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.

LIMA, Gilneide de Oliveira Padre. Do Corpo Insepulto à Luta por Memória, Verdade e Justiça: Um estudo do caso Dinaelza Coqueiro. 2019. Tese (Doutorado em Memória: Linguagem e Sociedade) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, 2019.

MAZZ, José Maria Lopez. Um olhar arqueológico sobre a repressão política no Uruguai (1971-85). In: FUNARI, Pedro Paulo A.; ZARANKIN, Andrés; REIS, José Alberioni dos (org.). Arqueologia da repressão e da resistência na américa latina na era das ditaduras (décadas de 1960-1980). São Paulo: Annablume; Fapesp, 2008, p. 151-181.

MIRANDA, Dilma Santana. Dinaelza Santana Coqueiro. Entrevista cedida a Gilneide de Oliveira Padre Lima. Projeto de Doutorado, Vitória da Conquista, BA, 06 de março de 2016.

MORAIS, Taís; SILVA, Eumano. Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha. São Paulo: Geração, 2011.

OCHOA, Mauricio Menjívar. Los estudios sobre la memoria y los usos del pasado: perspectivas teóricas y metodológicas. In: OCHOA, Maurício Menjívar; ARGUETA, Ricardo Antonio; MUÑOZ, Edgar Solano. História y memória: perspectivas teóricas y metodológicas. Cuaderno de Ciências Sociales, Costa Rica: FLACSO, v. 135, p. 9-26, 2005.

PADRE, Gilneide. Do Corpo Insepulto à Luta por Memória, Verdade e Justiça: Um estudo do caso Dinaelza Coqueiro. Curitiba:CRV, 2020.

RICOUER, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas, SP: Ed. da Unicamp, 2007.

SANTOS, Andréa Cristiana. Memórias da resistência: perfil biográfico dos desaparecidos políticos baianos na Guerrilha do Araguaia. 2001. Trabalho de Conclusão do Curso (TCC em Comunicação Social – Jornalismo) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Comunicação, Salvador, BA, 2001.

SANTOS, Andréa Cristiana. Ação entre amigos: história da militância do PC do B em Salvador (1965-1973). 2004. Dissertação (Mestrado em História Social) - Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Salvador, BA, 2004.

PINHEIRO, C. C. Estar com ele, estar com ela: memórias das esposas dos presos políticos da Penitenciária Lemos de Brito, Salvador anos de 1970. 2017. Tese (Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2017.

SANTOS, Allana Letticia dos. Ditaduras em perspectivas: casos de militância das mulheres em Salvador (Brasil), Coimbra, Lisboa e Porto (Portugal) (1964-1975). Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2021.

SILVA, Daniela Rodrigues da. Mulheres nas lutas de resistência à ditadura empresarial – militar na Bahia: dos estudos acadêmicos à produção de materiais didáticos. 140f. Dissertação (mestrado) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Programa de Pós-graduação do Curso de Mestrado Profissional em Ensino de História – ProfHistória, Vitória da Conquista, 2021.

SILVEIRA, Anne Alves da. Sorria, você está sendo espionado: a atuação do Serviço de Informação na Universidade Federal da Bahia (1972-1979). Dissertação apresentada como requisito para obtenção do Título de Mestre em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Social. UFBA/FFCH, 2020.

SOUZA, Sandra Regina Barbosa da Silva. “Ousar lutar, ousar vencer”: histórias da luta armada em Salvador (1969-1971). Salvador: EDUFBA, 2013.

SOUZA, Silvana Oliveira. Mulher e Política: Amabília Almeida, uma feminista baiana nos redutos de poder (1929-1990). 2011. Dissertação (Mestrado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo) – Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2011.

Publicado

2024-06-16

Cómo citar

Albuquerque Cavalcanti Junior, A., & de Oliveira Padre Lima, G. . (2024). Cuando presente y pasado se cruzan: dictadura, memorias y trayectoria de Dinaelza Coqueiro: . Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo Entre Las Ciencias, 13(01), 21-38. https://doi.org/10.22481/rbba.v13i01.14811