A teoria e a prática de Paulo Freire: um paradigma contra-hegemônico para o processo de construção da leitura e da escrita
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v5i12.11586Palavras-chave:
EJA, Alfabetização, Método Paulo Freire, Leitura, EscritaResumo
Este artigo é resultado de um estudo realizado sobre a teoria e prática de Paulo Freire pensando o processo de construção da leitura e da escrita na Educação de Jovens e Adultos enquanto um paradigma contra-hegemônico. Neste estudo, objetiva-se investigar as teorias de Paulo Freire como fundamentos metodológicos para a aquisição da leitura e da escrita. O aporte teórico está ancorado principalmente nas teorias Feirianas, com base nas obras: Pedagogia do Oprimido (1987); Conscientização (1980), entre outras obras que colaboraram para o embasamento deste trabalho, assim como outros autores que pesquisam, discutem e problematizam a temática em pauta. Metodologicamente, esta pesquisa se caracteriza como qualitativo-descritiva (Minayo, 2002; Gil, 2008) e igualmente militante (Jaumont; Varella, 2016), tendo como campo empírico uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Amargosa-BA. Para a produção dos dados utilizou-se de entrevista semiestruturada com estudantes e questionário aberto, por meio da plataforma Google Forms, com docentes, tendo a Análise de Conteúdo (Bardin, 1977) como aporte para o tratamento dos dados. O estudo revela que é urgente refletir sobre o legado de Paulo Freire e seu método de alfabetização revolucionário, uma vez que esta pesquisa ressalta as ricas contribuições do autor para o processo de construção da leitura e da escrita.
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Referências
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