CIENCIA Y SOCIEDAD CIVIL BAJO NECROPOLÍTICA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8100

Palabras clave:

Ciencias, Educación, Necropolítica, Negacionismo, Reacio

Resumen

En este artículo, a través de evidencias, hechos y teorías científicas, buscamos racionalizar elementos de la vida cotidiana surgidos del reaccionario y negacionismo más reciente en Brasil y en el mundo. El reaccionario y el negacionismo son formas de pensar y actuar que conforman la estructura política de la extrema derecha mundial y son partes cruciales de los movimientos anticientíficos y las políticas progresistas. También integran lo que llamamos necropolítica, un orden de acciones que impulsa las desigualdades sociales en todo el mundo y que ha sido resguardado en Brasil a través del fenómeno del bolsonarismo. En este contexto, analizamos la cotidianidad reaccionaria y negacionista de la extrema derecha mundial y de Brasil, con el fin de comprender las motivaciones y consecuencias en los más diversos e importantes ámbitos que conforman la sociedad civil, con foco en la ciencia, la educación y la salud.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Everton Henrique Eleutério Fargoni, Universidade Federal de São Carlos - Brasil

Pedagogo, Pesquisador e Mestrando em Educação na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Membro pesquisador do eixo ‘Produção de Conhecimento’ da Rede Universitas/BR.  

Mayna Zacarias, Universidade Federal de São Carlos - Brasil

Pedagoga, Mestranda em Educação na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

William Augusto Vicente, Universidade Federal de São Carlos - Brasil

Graduando em Licenciatura em Filosofia na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar.

João dos Reis Silva Júnior, Universidade Federal de São Carlos - Brasil

Professor Titular do Departamento de Educação – DEd e do Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE da Universidade Federal de São Carlos. Livre-Docente em Educação na Universidade de São Paulo – USP.

Citas

ADORNO, T. W. & alii. The Authoritarian Personality – Studies on Prejudice. New York: Harper & Brothers, 1950.

ADORNO, T. W. A teoria freudiana e o padrão de propaganda fascista. Margem Esquerda – ensaios marxistas. Boitempo Editorial, n. 7, 2006.

BRASIL, Medida Provisória nº 910, de 10 de dezembro de 2019. Regulação fundiária. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Mpv/mpv

htm> Acesso em: 20 jan. 2021.

BRASIL, Projeto de Lei 2633/2020. Altera a Lei n° 11.952, de 25 de junho de 2009, que dispõe sobre a regularização fundiária das ocupações incidentes em terras situadas em áreas da União. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitaca

o?idProposicao=2252589> Acesso em: 20 jan. 2021.

BITENCOURT, S. Reacionarismo Em Rede. In: ALVES, G. Enciclopédia do golpe, Vol. 2: O papel da mídia. São Paulo: Projeto Saber, 2018. p. 189-195.

BRASIL. Decreto nº 10.531, de 26 de outubro de 2020. Institui a Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031: seção 1, Brasília, DF, p. 3, 27 out. 2020.

CAPONI, S. Covid-19 no Brasil: entre o negacionismo e a razão neoliberal. Estudos Avançados, v. 34, n. 99, p. 209-224, 19 jun. 2020.

COUTINHO. J. P. As ideias conservadoras: explicadas a revolucionários e

reacionários. São Paulo: Três Estrelas, 2014.

DAWKINS, R. Memes: Os Novos Replicadores. In: DAWKINS, R. O Gene Egoísta. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 121-128.

DIETHELM, P.; MCKEE, M. Denialism: what is it and how should scientists respond?, European Journal of Public Health, V. 19, pp. 2-4, Jan. 2009.

DUNKER, C. Subjetividade em tempo de pós-verdade. In: DUNKER, C. et al. Ética e Pós-Verdade. Porto Alegre/São Paulo. Dubinense, 2017.

FARGONI, E. H. E.; SILVA JÚNIOR, J. R.; CATANI, A. M. Breve diagnóstico da educação superior no Brasil: notas sobre autoritarismo, mercantilização e negacionismo. Pensamiento Universitario. Argentina, Año 19, n. 19, oct. 2020.

FLETCHER, G. A. The Keynesian revolution and its critics. MacMillan, second edition, 1989.

FOUCAULT, M. Segurança, território e população. Tradução: Eduardo Brandão. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

FREUD, S. F. O mal-estar na civilização, novas conferencias introdutórias e outros textos (1930-1936). São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

GRAMSCI, A. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

HORKHEIMER, M.; ADORNO, T. W. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1985.

KEYNES, M. The Dilemma of Modern Socialism. In: The Collected Writings of John Maynard Keynes. v. XXI. Londres: Macmillan, 1972.

KIRK. R. A política da prudência. Tradução Gustavo Santos, Márcia Xavier de Brito. São Paulo: Realizações, 2014.

KONDER, L. Introdução ao Fascismo. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

KORYBKO, A. Guerras Híbridas: das revoluções coloridas aos golpes.

São Paulo: Expressão Popular, 2018.

LEMMONS, R. Goebbels And Der Angriff. Lexington: The University Press Of Kentucky, 1994.

LILLA, M. A mente naufragada: sobre o espírito reacionário. Traduzido por Clóvis

Marques. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2018.

LIMA, H. M. R de. Discursos negacionistas disseminados em rede. Revista da ABRALIN, v. 19, n. 3, p. 389-408, dez. 2020.

MARTINEZ, V. C. Fascismo. O pior crime contra a democracia. Revista Eletrônica de Educação, v. 14, 29 out. 2020.

MBEMBE, A. Necropolíticas. Arte e ensaios. Edição nº 32 da Revista do PPGAV/EBA/UFRJ. Rio de Janeiro, dez. 2016.

MORAES, L. E. de S. O negacionismo e o problema da legitimidade da escrita sobre o passado. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História, 2011.

NEIWERT, D. Alt-America: The Rise of the Radical Right in the Age of Trump. Estados Unidos da América: Verso, 2017.

MUNSON, H. Christianity, Antisemitism, and the Holocaust. Religions. V. 9, 2018.

NETO, O. C. Memória e justiça: o negacionismo e a falsificação da história. Revista Antíteses, v. 2, n. 4, pp. 1097-1123, Dez. 2009. Disponível em: <http://www.uel.br/ revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/2507> Acesso em: 05 fev. 2021.

PRZEWORSKI, A. Um social-democracia como fenômeno histórico. Lua Nova, São Paulo, n. 15, pág. 41-81, out. 1988.

SCOTT, E. Antievolution and Creationism in the United States Annual Review of Anthropology, V.26. p. 263-289, nov. 2003.

SILVA FILHO, M. de C. O negacionismo da ciência compromete o futuro do Brasil. Jornal da USP. 8 Dez. 2020. Disponível em: <https://jornal.usp.br/artigos/o-negacionismo-da-ciencia-compromete-o-futuro-do-brasil/> Acesso em: 05 fev. 2021.

SILVA JÚNIOR, J. R.; FARGONI, E. H. E. Bolsonarismo: a necropolítica brasileira como pacto entre fascistas e neoliberais. Revista Eletrônica de Educação, v. 14, 29 out. 2020.

SILVA JÚNIOR, J. R.; FARGONI, E. H. E. Tecnociência, industrialização e pesquisa na financeirização radical do capitalismo e da educação superior. Revista Inter Ação, 45(3), 569-581, 2020.

SILVA JÚNIOR, J. R.; FARGONI, E. H. E. Future-se: o ultimato na universidade estatal brasileira. Educação & Sociedade, Campinas, v. 41, e239000, 2020.

SOUKI, N. Hannah Arendt e a banalidade do mal. Belo Horizonte: UFMG, 1998.

VALIM, P.; AVELAR, A. de S. Negacionismo histórico: entre a governamentalidade e a violação dos direitos fundamentais. Revista Cult, 03 set. 2020. Disponível em: <https://revistacult.uol.com.br/home/negacionismo-historico/> Acesso em: 05 fev. 2021.

VERAS, T. J. de S. Negacionismo viral e política exterminista: notas sobre o caso brasileiro da COVID-19. Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, v. 11, 17 jul. 2020.

Publicado

2021-03-31

Cómo citar

Fargoni, E. H. E., Zacarias, M., Vicente, W. A., & Silva Júnior, J. dos R. (2021). CIENCIA Y SOCIEDAD CIVIL BAJO NECROPOLÍTICA. Revista De Estudos Em Educação E Diversidade - REED, 2(3), 15-33. https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8100

Número

Sección

Dossiê Temático