GUERRA CULTURAL EN EL (NEO)FASCISMO BRASILEÑO: UM ANÁLISIS DE LOS PROGRAMAS ESCOLA SEM PARTIDOY FUTURE-SE

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8105

Palabras clave:

Guerra Cultural, Educación, Políticas educativas

Resumen

Este estudio buscó analizar los programas Escola Sem Partido y Future-se através del concepto de Guerra Cultural. Se entiende que este fenómeno es una importante herramienta política, social y psicológica para la colonización de la subjetividad. A través de él, es posible establecer un gobierno fascista en la sociedad, así como promover la adesión social de ideologías antidemocráticas. Se observa que el avance de ambos programas educativos agrava un contexto ya enfermo, ya que las instituciones se destacan en mayor grado por el recurso económico, que por la calidad educativa brindada. Este fenómeno, puramente neoliberal, se caracteriza por la violencia contra la educación. La crisis política y educativa produce resonancia en los modos de sufrimiento de los brasileños e implica un gran desafío que abre el siglo XXI en Brasil, problema que fue acentuado por el COVID-19. Hay una necesidad urgente de restaurar los escombros que dejó el Bolsonarismo, así como evitar que avance más.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

João Luís Almeida Weber, Centro Universitário da Serra Gaúcha – Brasil

Mestre em Psicologia. Professor no Centro Universitário da Serra Gaúcha – FSG

Lívia Fernandes, Centro Universitário da Serra Gaúcha - Brasil

Graduanda de Psicologia pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha –FSG. 

Citas

ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. Tradução de Wolfgang Leo Maar. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.

ARENDT, Hannah. Eichmann em Jerusalém: um relato sobre a banalidade do mal. Tradução de José Rubens Siqueira. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

BIESTA, Gert. Para além da aprendizagem: educação democrática para um futuro humano. São Paulo: Autêntica, 2013.

BUGALHO, Henry. Minha especialidade é matar: como o Bolsonarismo tomou conta do Brasil. Curitiba: Kotter Editorial, 2020.

BRASIL. Projeto de lei n. 246/2019. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2190752. Acesso em: 20 mar. 2021.

BRASIL. Projeto de lei n. 3076/2020. Disponível em:

https://ufrj.br/sites/default/files/img-noticia/2019/07/projeto_de_lei_do_programa_future-se.pdf. Acesso em: 20 mar. 2021.

CASARA, Rubens. O Estado Pós-Democrático: Neo- Obscurantismo e Gestão dos Indesejáveis. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

CASARA, Rubens. Bolsonaro o mito e o sintoma. São Paulo: Contracorrente, 2020.

CORBANEZI, Elton; RASIA, Miguel José. Racionalidade Neoliberal e Processos de Subjetivação Contemporâneos- Cuiabá, v. 25, p. 287-301, jul./dez. 2020.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. Tradução de Mariana Echalar. São Paulo: Boitempo, 2016.

ESP. Escola Sem Partido. [Online]

Disponível em: http://escolasempartido.org/anteprojeto/. Acesso em: 25 jan de 2021.

ECO, Umberto. O fascismo eterno. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record Editorial, 2018.

ECO, Umberto. Cinco escritos morais. Tradução de Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Record Editorial, 1998.

FREUD, Sigmund. Observações psicanalíticas sobre um caso de paranoia relatado em autobiografia (“O caso Schreber”), artigos sobre técnica e outros textos. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

FREUD, Sigmund. Inibição, sintoma e angústia, o futuro de uma ilusão e outros textos. Tradução de Paulo César de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

GOMES, Victor Leandro Chaves; BELINOT, Virginia. Neoliberalismo e pós- democracia: o percurso brasileiro rumo ao (neo)fascismo. In: REBUÁ, Eduardo et. al. (Org). (Neo)fascismos e educação: reflexões críticas sobre o avanço conservador no Brasil. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2020, p.258- 285.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

LAVAL, Christian. A escola não é uma empresa: o neo-liberalismo em ataque ao ensino público. Londrina: Planta, 2004.

LEHER, Roberto. Educação e Neofascismo no Governo Bolsonaro. In: REBUÁ, Eduardo et. al. (Org). (Neo)fascismos e educação: reflexões críticas sobre o avanço conservador no Brasil. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2020, p. 47-83.

MEC. Ministério da Educação. [Online]

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/. Acesso em: 25 jan de 2021.

MELO, Demian. O Bolsonarismo como fascismo do século XXI. In: REBUÁ, Eduardo et. al. (Org.). (Neo)fascismos e educação: reflexões críticas sobre o avanço conservador no Brasil. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2020, p. 12-46.

NUSSBAUM, Martha. Sem fins lucrativos: por que a democracia precisa das humanidades. Tradução de Fernando Santos. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2015.

PALIANI, Ugo; CARDONA, Andrea. Covid-19 and hydroxychloroquine: Is the wonder drug failing? European Journal of Internal Medicine- Philadelphia, vol. 78, p. 1-3, jun./dez. 2020.

SANTOS, Maria Rosimary dos Soares; MUSSE, Ricardo; CATANI, Afrânio Mendes. Desconstruindo a educação superior, os direitos humanos e a produção científica: o Bolsonarismo em ação. Revista Eletrônica de Educação. Belo Horizonte, v.14, p. 1-19, jan./dez. 2020.

TREVISOL, Marcio Giusti; ALMEIDA, Pinto de Maria de Lurdes. A incorporação da racionalidade neoliberal na educação e a organização escolar a partir da cultura empresarial. Revista Educação e Emancipação. São Luís, v. 12, p. 200-222, set./dez. 2020.

Publicado

2021-03-31

Cómo citar

Weber, J. L. A., & Fernandes, L. (2021). GUERRA CULTURAL EN EL (NEO)FASCISMO BRASILEÑO: UM ANÁLISIS DE LOS PROGRAMAS ESCOLA SEM PARTIDOY FUTURE-SE. Revista De Estudos Em Educação E Diversidade - REED, 2(3), 211-229. https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8105

Número

Sección

Dossiê Temático