EXTINCIÓN DE SECADI: LA NEGACIÓN DEL DERECHO A LA EDUCACIÓN (PARA Y CON LA DIVERSIDAD)
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v2i3.8149Palabras clave:
Educación , SECADI, Diversidad, Desmantelar, DemocraciaResumen
Desde el punto de vista de la garantía de derechos, la Secretaría de Educación Continua, Alfabetización, Diversidad e Inclusión (SECADI) representó un importante avance en la visibilización de sujetos históricamente silenciados y excluidos del proceso educativo. Sin embargo, su extinción en 2016 pone en evidencia el proyecto educativo anclado y en diálogo con la agenda política neoliberal y conservadora, que no solo desconoce todo el camino de lucha y garantía de derechos recorridos hasta entonces, sino que banaliza y borra la memoria histórica de los sujetos para quienes Las acciones y programas de SECADI fueron intencionales. En este sentido, el presente estudio tiene como objetivo desarrollar un marco teórico analítico sobre la extinción de SECADI con el fin de resaltar los ataques a la educación en tiempos de extrema derecha. Metodológicamente, el estudio adopta los moldes de investigación teórico bibliográfica de carácter cualitativo teniendo como campo empírico los hechos políticos ocurridos entre los años 2015 y 2016 anclados analíticamente en el concepto de escenas de Rancière (2012). Del estudio realizado se concluye que la exclusión de SECADI significó la invisibilidad y naturalización de las diferencias, representando, por tanto, la negación del derecho a la educación (para y con diversidad).
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