TUTAMEIA: A LINGUAGEM E A ESTRUTURA DA OBRA EM SINTONIA COM A (I)LÓGICA DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v11i1.5437Palavras-chave:
Guimarães Rosa; Estrutura; Prefácios; Procedimento metalinguístico; Tutameia.Resumo
O presente artigo traz em seu bojo o papel inusitado que Guimarães Rosa confere aos prefácios quando da construção e estruturação da obra Tutameia. Discute-se como a(s) temática(s) e estruturação da referida obra já se revelam pela organicidade dos prefácios: os motivos já se delineiam em quatro narrativas que funcionam, a um só tempo, como prefácios e como histórias que complementam o repertório dos quarenta contos que compõem a obra. Vislumbra-se, desse modo, como tais prefácios conseguem amalgamar reflexões, pistas de leitura e escrita, metalinguagem, histórias e estórias, conservando, simultaneamente, a integridade (dos prefácios e demais narrativas) e a garantida dos elementos constitutivos do todo de obra que é Tutameia. Jogo performativo esse com que o prosador nos dá uma amostra de obra que não só questiona o próprio fazer literário, como também reflete e nos apresenta amostra(s) de vida, que – assim como a obra – apresenta seus inesgotáveis motivos que merecem (e devem) ser lidos.
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