A PRÁTICA DA TRADUÇÃO NOS PROCESSOS DE ENSINO/APRENDIZAGEM DE ILE E ILF: DEFINIÇÕES, DIFERENÇAS E POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS
Resumo
O objetivo deste trabalho é, primeiramente, discutir o uso de dois termos que representam perspectivas diferentes acerca do ensino/aprendizagem da língua inglesa na contemporaneidade: “inglês como língua estrangeira” (ILE) e “inglês como língua franca” (ILF), com o auxílio teórico de autores como House (1999), Seidlhofer (2001, 2004, 2011), Graddol (2006), Jenkins (2006, 2007, 2011), Cogo e Dewey (2012), entre outros. Aliado a isso, na sequência, almeja-se a compreensão das consequências que o uso da tradução interlingual pode trazer para o processo de ensino/aprendizagem do idioma dentro das duas perspectivas delineadas, ou seja, ILE e ILF. Isso será feito, relacionando-se, por um lado, a perspectiva filosófica desconstrutivista da tradução como prática de (re)criação e “originalidade” (DERRIDA, 1967, 2011; ARROJO, 2002) à perspectiva do ILF como meio de comunicação. Por outro lado, a visão logocêntrica de tradução como transporte de signos e cópia do “original” será associada à perspectiva do ILE, a qual, sabidamente, ancora-se na busca pelo desempenho idêntico àquele do falante nativo. Será visto, portanto, que a adoção de diferentes perspectivas de ensino/aprendizagem da língua em pauta pode levar a consequências divergentes, tanto nas escolhas pedagógicas do tradutor quanto no desenvolvimento da competência comunicativa do aprendiz.
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