TRAINING OF TEACHERS / ES AND QUILOMBOL LEADERSHIPS OF THE SAPÉ DO NORTH-CONCEIÇÃO OF BARRA-ES: WHAT DO WE TELL?

Authors

DOI:

https://doi.org/10.22481/rbba.v1i02.7785

Keywords:

Teacher Training quilombolas, Ethnic-Racial Relations, Anti-racist education

Abstract

This article presents an excerpt of the research entitled: “Interweaving Knowledge and Narratives: Training of Quilombola Teachers / Leaders in Conceição da Barra - ES”, from the Professional Master in Education at the Federal University of Espírito Santo, in the conclusion phase. The study sought to study the formation of quilombola teachers / leaders. Through social intervention (Training), we prioritize the promotion of anti-racist pedagogical actions, valuing the communities' narratives and knowledge. In this article, we will present the dialogue of the formative space as the locus of the research. The main theoretical references of this study are: Gomes (2003; 2005), who points out the need for strategies for the implementation of affirmative policies in Education, Santos (2007; 2010b) who highlights the need to value stories other than breaking with the unique view of knowledge. The action research methodology provided an opportunity for the social intervention movement based on the issues raised by the participants. The collected narratives showed challenges that directly impact quilombola education, such as: structural racism, the environmental problems that surround the territories currently occupied by monoculture of eucalyptus and the lack of training for quilombola education that considers ethnic-racial relations.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ANDRADE, P.G.R. A Educação do negro na comunidade de Monte Alegre – ES em suas práticas de desinvibilização da cultura popular negra. 2007. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2007. 192p.

ANDRADE. P.G.R. Olhares sobre jongos e caxambus: Processos educativos nas práticas religiosas afro-brasileiras. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal do Espírito Santo, 2013.

ARAÚJO, N.S.M, A., P.G.R, VIDIGAL, S. R.; CASSIANO, G. Modos de ser e sentir: entrelaçando narrativas das crianças e professoras quilombolas. Argumentos Pró-Educação, v. 5, p. 90-120, 2020.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA – ABA. Documento do Grupo de Trabalho sobre Comunidades Negras Rurais (Rio de Janeiro, 17-18 de outubro de 1994). Boletim Informativo NUER – Núcleo de Estudos sobre Identidade e Relações Interétnicas / Fundação Cultural Palmares – v. 1, Florianópolis: UFSC, 1997, p. 81-82.

BARBIER, R. A escuta sensível na abordagem transversal. In BARBOSA, Joaquim (Coord). In: Multirreferencialidade nas ciências e na educação. São Carlos: EdUFSCar, 1998. p.168-199.

______. A pesquisa-ação na instituição educativa. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.

BENJAMIN, W. Obras Escolhidas Volume – I. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Walter Benjamin. tradução Sérgio Paulo Rouanet. 7º edição. São Paulo: Brasiliense. 2012.

BRASIL. Resolução nº 8, de 20 de novembro de 2012. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Escolar quilombola na Educação Básica. Brasil. 2017

______. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [1988]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 28 de outubro de 2018.

______. Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. DF: Presidência da República, [2003]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.639.htm. Acessado em: 20 de out. 2018.

______. Lei nº 12.288, de 20 de julho de 2010. Institui o Estatuto da igualdade racial. DF: Presidência da República, [2010]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12288.htm. Acessado em: 10 nov 2018.

______. Lei nº. 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa Diretrizes e Bases para o ensino de 1° e 2º graus, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5692.htm. Acessado em: 2 nov 2018.

CARRIL, L. F. B. Os desafios da Educação quilombola no Brasil: O território como contexto e texto. Revista Brasileira de Educação. Vol. 22. Nº 69.2017. p.540-564.

CARNEIRO A. S. A Construção do Outro como Não-Ser como fundamento do Ser. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

DIONNE, H. A pesquisa-Ação para o desenvolvimento local. Vol. 16. Trad. Michel Thiollent. Brasília, D.F. Ed: Liber Livro, 2007.

FANON, Frantz. Peau noire, masques blancs (Pele negra, máscaras brancas). Editora da Universidade Federal da Bahia, 2008.

FERREIRA, S. R. B. Da fartura à escassez: a agroindústria de celulose e o fim dos territórios comunais no Extremo Norte do Espírito Santo. 2002. Dissertação (Mestrado em Geografia Humana) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.

GOMES, N. L. Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre relações raciais no Brasil: uma breve discussão. In: BRASIL. Educação Antirracista: caminhos abertos pela Lei Federal Nº 10.639/03. Brasília, MEC, Secretaria de Educação Continuada e Alfabetização e Diversidade, 2005. p. 39 - 62.

GOMES, N.L. Educação e Relações raciais: Refletindo sobre Algumas Estratégias de Atuação. In: MUNANGA, Kabengele (Org.). Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

GOMES, N. L. O Movimento Negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. São Paulo: Editora Vozes, 2017.

GOMES, N.L, SILVA, P.B.G e. Experiências étnico-culturais para formação de professores. 2. ed- Belo Horizonte. Autêntica, 2006.

GOMES, N. L. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 167-182, jan./jun. 2003

GONÇALVES, L. A. O, E. SILVA, P. B. G e. Movimento negro e educação. Revista Scielo. Set/Out/Nov/Dez, Nº 15.p.134-158. 2000.

GUIMARÃES. A. A; OLIVEIRA. O.M. Jongueiros e Caxambuzeiros no Espírito Santo - pesquisa, extensão e políticas de salvaguarda do patrimônio cultural. V seminário internacional – políticas culturais – 7 a 9 de maio/2014. Setor de políticas culturais – fundação casa de Rui Barbosa – Rio de Janeiro – Brasil.

LE GOFF, J. História e memória / Jacques Le Goff; tradução Bernardo Leitão [et al.]. Campinas, SP. Editora da UNICAMP,1990.

LEITE, I. B. Os quilombos no Brasil: questões conceituais e normativas. Etnográfica, Lisboa, v. IV, n. 2, p. 333-354, 2000.

______. Quilombos e quilombolas: cidadania ou folclorização? Quilombos e quilombolas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 5, n. 10, p. 123-149,1999.

MUNANGA, K. Origem e histórico do quilombo em África. In: MOURA, Clóvis. Os quilombos na dinâmica social do Brasil. Maceió: EDUFAL, 2001. p. 21‐31.

OLIVEIRA, O. M de. Comunidades quilombolas no Estado do Espírito Santo: Conflitos sociais, consciência étnica e patrimônio cultural. RURIS, v. 5, n. 2, p. 141-171, 2011.

SANTOS, B. S. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In SANTOS, B. S.; MENESES, M. P. Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010b, p. 31-83.

______. Na oficina do sociólogo artesão. Aulas 2011-2016. São Paulo. Ed. Cortez. 2018.

______. Renovar a teoria crítica e reinventar a emancipação social/ tradução Mouzar Benedito. Ed. Boitempo. São Paulo.2007.

Published

2020-12-13

How to Cite

de Araújo, N. da S. M. . (2020). TRAINING OF TEACHERS / ES AND QUILOMBOL LEADERSHIPS OF THE SAPÉ DO NORTH-CONCEIÇÃO OF BARRA-ES: WHAT DO WE TELL?. Revista Binacional Brasil-Argentina: Dialogue Between the Sciences, 9(02), 37-59. https://doi.org/10.22481/rbba.v1i02.7785