LA ETNOMATEMÁTICA COMO CIENCIA AL SERVICIO DEL RESCATE CULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.22481/rbba.v10i02.9694Palabras clave:
Etnomatemáticas, Educación Matemática, currículoResumen
El presente objetivo es discutir y reflexionar sobre cómo la Etnomatemática se alía con la Educación Matemática Crítica y responde a las inquietudes que trae una perspectiva crítica y poscrítica del currículo. Como bases teóricas destacan las investigaciones de Ubiratan D'Ambrosio, Olé Skovsmose y Tomaz Tadeu da Silva. El estudio de las teorías curriculares nos permite analizar cómo las nuevas tendencias en Educación Matemática surgen a partir de nuevas demandas sociales y tienden, en su mayor parte, a cuestionar y responder a un determinado grupo dominante, a partir del reconocimiento y valoración del saber / hacer de un grupo. de Matemáticas, con miras a producir significados para conceptos matemáticos construidos culturalmente por otros grupos. La Etnomatemática se utiliza como ciencia para rescatar el saber / hacer matemático de diferentes grupos culturales identificables, favoreciendo la descolonización de este campo disciplinar y el desarrollo de una Educación Matemática multicultural. El entrelazamiento de la Etnomatemática y la Educación Matemática Crítica nos hace darnos cuenta de que la Educación Matemática es también un espacio de autoproducciones capaces de generar una educación significativa, orientada a respetar las identidades y generar espacios para voces que antes eran despreciadas.
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