Africanidades, Orixás y Flamengo: una mirada desde la ley 10639/2003
DOI:
https://doi.org/10.22481/redupa.v3.14369Palabras clave:
ley 10.639/2003, deporte, africanidad, orixás, flamengoResumen
Este escrito propone un acercamiento entre el deporte y las deidades de las religiones de base africana. Esta yuxtaposición se realiza con el objetivo de trasladar el deporte desde los códigos de gestos y reglas técnicas al campo de la cultura y de las relaciones étnico-raciales, valorando la historia afrobrasileña, a través del debate sobre las africanidades. De esta manera, este ensayo tiene como objetivo cuestionar el deporte como contenido de la Educación Física, con el fin de reflexionar sobre la historia, la memoria y la cultura de los pueblos africanos y afrodescendientes en la formación del pueblo brasileño, según lo establecido en la Ley 10.639/2003, que incluye la obligatoriedad de este tema en el currículo oficial de las redes educativas. De la exposición de dos crónicas, que relacionan a los deportistas del Flamengo con la mística de los orixás, se concluye que contenidos como estos son políticamente potentes en la medida en que son transgresores de la episteme colonial.
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