Perspectivas dos estudantes de uma escola em Feira de Santana acerca do experimento prático sobre polímeros
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v4i11.14040Palavras-chave:
residência pedagógica, aula prática, alfabetização científicaResumo
O ensino de ciências tem como um de seus objetivos a alfabetização científica dos estudantes, proporcionando-lhes um conhecimento dos conceitos, compreensão do método científico e do impacto da tecnologia na sociedade. Isso promove o desenvolvimento do pensamento crítico e capacita os alunos a se engajarem ativamente na sociedade. Para atingir esse objetivo, os professores precisam utilizar recursos e metodologias que despertem o interesse dos alunos e facilitem a compreensão dos conteúdos. A experimentação em sala de aula é um recurso valioso para tornar o ensino de ciências mais dinâmico e participativo, permitindo que os estudantes construam seu próprio conhecimento. O programa de residência pedagógica visa melhorar a formação de professores, proporcionando aos licenciandos a oportunidade de vivenciar experiências práticas nas escolas, sob a supervisão de um professor preceptor. O presente estudo tem como objetivo investigar a percepção dos alunos sobre a realização de atividades práticas e seu aproveitamento na disciplina de química na educação básica. Para isso, os estudantes do terceiro ano do ensino médio participaram de uma experiência prática relacionada a polímeros no laboratório da escola. Embora a maioria dos alunos tenha relatado aumento de interesse e facilidade na compreensão dos conteúdos após a atividade prática, as questões em uma prova subsequentemente mostraram um nível de aproveitamento insatisfatório. Os resultados sugerem que, embora a prática experimental possa melhorar o interesse e a compreensão dos alunos, ainda há desafios a serem superados para garantir um aprendizado mais eficaz em sala de aula
Downloads
Referências
ARAGÃO, Susan Bruna Carneiro. A Alfabetização Científica na formação inicial de professores de Ciências: análise de uma Unidade Curricular planejada nessa perspectiva. 2019. Tese de Doutorado. Tese de doutorado, Universidade de São Paulo, 2019.
ARRIGO, Viviane.; ALEXANDRE, Mara Cristina Lalli.; ASSAI, Natany Dayani de Souza. O ensino de química e a educação ambiental: uma proposta para trabalhar conteúdos de pilhas e baterias. Experiências em ensino de ciências, Cuiabá, v. 13, n. 5, p. 306-325, 2018.
CORDEIRO, Thaíse Conceição.; SHAW, Gisele Soares Lemos. Interdisciplinaridade no ensino de ciências: Concepções de licenciandos em Ciências da Natureza e a influência do Programa Institucional de Residência Pedagógica da UNIVASF. Formação Docente–Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, Belo Horizonte, v. 15, n. 32, p. 87-104, 2023.
DRIVER, Rosalind et al. Construindo conhecimento científico na sala de aula. Química Nova na Escola, São Paulo, n. 9, p. 31-40, 1999.
FARIA, Juliana Batista.; DINIZ, Júlio Emílio Pereira. Residência pedagógica: afinal, o que é isso? Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 28, n. 68, p. 333-356, maio 2019. Disponível em: https://doi.org/10.29286/rep.v28i68.8393. Acesso em 20 set. 2023.
FAZENDA, Ivani Catarina Arantes. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia? 6. ed. São Paulo-SP: Edições Loyola, 2011.
FIGUEIREDO, Paulo Vitor.; MACHADO, Angelita.; ROBAERT, Samuel. A Experimentação através de uma abordagem investigativa para a Construção do conhecimento químico. In: ENCONTRO DE DEBATE EM ENSINO DE QUÍMICA-EDEQ, 37., 2017, Porto Alegre, RS. Anais [...]. Porto Alegre, RS: FURG, 2017. Disponível em: https://edeq.furg.br/images/arquivos/trabalhoscompletos/s07/ficha-74.pdf. Acessado em 02 de dezembro de 2023.
GALIAZZI, Maria do Carmo.; ROCHA, Jusseli Maria de Barros.; SCHMITZ, Luiz Carlos.; SOUZA, Moacir Langoni de.; GIESTA, Sérgio.; GONÇALVES, Fábio Peres. Objetivos das atividades experimentais no ensino médio: a pesquisa coletiva como modo de formação de professores de ciências. Ciência & Educação, São Paulo, n. 7, v. 2, p. 249-263, 2001.
LIMA, Jane Helen Gomes.; SIQUEIRA, Ana Paula Pruner de.; COSTA, Samuel. A utilização de aulas práticas no ensino de ciências: um desafio para os professores. Revista Técnico-Científica do IFSC, Santa Catarina, p. 486-486, 2013.
LIMA, D. B.; GARCIA, R. N. Uma investigação sobre a importância das aulas práticas de Biologia no Ensino Médio. Cadernos de Aplicação, Porto Alegre, v. 24, n. 1, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.22456/2595-4377.22262. Acesso em: 2 dez. 2023.
MILLER, Jon D. Scientific literacy: a conceptual and empirical review. Daedalus: Journal of the American Academy of Arts and Sciences, v. 112, n. 12, p. 29-48, 1983.
PANIZZOLO, Claudia et al. Programa de Residência Pedagógica da UNIFESP: avanços e desafios para a implantação de propostas inovadoras de estágio. Políticas de Formação Inicial e Continuada de Professores. In: ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO, 16, 2012, Campinas, SP, Anais [...]. Campinas- SP, 2012.
SALESSE, Anna Maria Teixeira. The experimentation in the Chemistry Teaching: the importance of practical classes in the learning process. 2012. 39f. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2012.
SANTOS, Vanessa da Silva. Importância das aulas práticas de química: Estudo de caso numa escola de tempo integral. Scientia Naturalis, Rio Branco, v. 3, n. 4, p.1805 -1813, 2021.
SANTOS, Wildson Luiz Pereira dos. Educação científica na perspectiva de letramento como prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v. 12, p. 474-492, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista de Estudos em Educação e Diversidade - REED
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Você é livre para:
Compartilhar - copia e redistribui o material em qualquer meio ou formato; Adapte - remixe, transforme e construa a partir do material para qualquer propósito, mesmo comercialmente. Esta licença é aceitável para Obras Culturais Livres. O licenciante não pode revogar essas liberdades, desde que você siga os termos da licença.
Sob os seguintes termos:
Atribuição - você deve dar o crédito apropriado, fornecer um link para a licença e indicar se alguma alteração foi feita. Você pode fazer isso de qualquer maneira razoável, mas não de uma forma que sugira que você ou seu uso seja aprovado pelo licenciante.
Não há restrições adicionais - Você não pode aplicar termos legais ou medidas tecnológicas que restrinjam legalmente outros para fazer qualquer uso permitido pela licença.