CONVERGENCIA ENTRE PERSPECTIVAS CRÍTICAS DE LA EDUCACIÓN CIENTÍFICA, LA EDUCACIÓN AMBIENTAL Y LA EDUCACIÓN INTERCULTURAL EN LA PROMOCIÓN DE LA PARTICIPACIÓN ESTUDIANTIL
DOI:
https://doi.org/10.22481/reed.v3i7.10444Palabras clave:
educación crítica, compromiso de los estudiantes, acción sociopolítica, cuestiones sociocientíficasResumen
Cuando retomamos los estudios que se han centrado en la búsqueda de la comprensión de los procesos que llevaron a la visión de la ciencia como el conocimiento dominante en las sociedades occidentales modernas, encontramos que, históricamente, los jóvenes no son reconocidos como agentes de producción de conocimiento válido y legítimo frente a los desafíos ambientales de sus escuelas y comunidades. Con el objetivo de ampliar nuestra reflexión sobre el potencial de la escuela en el ejercicio transformador de las condiciones socio-ambientales, nos dedicaremos, así, a discutir las potencialidades de la convergencia de las perspectivas emancipadoras y críticas de la educación ambiental, la enseñanza de las ciencias y la educación intercultural en la promoción del compromiso de los estudiantes. Teniendo en cuenta lo anterior, consideramos que una forma prometedora de operacionalizar el concepto de escuela sostenible, en lo que respecta a la dimensión curricular, es a través del abordaje de los problemas socioambientales en una perspectiva que reúna la educación científica orientada a la acción sociopolítica, a través de un enfoque de las relaciones CTSA a través del enfoque de las CSC; La educación ambiental en su vertiente emancipadora, que se basa en una visión más amplia de la ciencia, a través de la superación del enfoque naturalista acrítico; y la educación intercultural, promoviendo el diálogo de saberes y la problematización de las relaciones de poder existentes entre ellos.
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