Teoria da reprodução social, educação escolar quilombola e desigualdades socioeducacionais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22481/sertanias.v4i1.13430

Palavras-chave:

Educação escolar quilombola, Teoria da reprodução, Desigualdades educacionais

Resumo

Este estudo tem o objetivo de discutir a Educação Escolar Quilombola – EEQ, como ela se constituiu por meio de políticas públicas educacionais voltadas para a população remanescente de quilombos em todo território nacional. Grupo esse que sempre esteve à margem da sociedade e dos bens por ela produzidos. Para compreender os processos de luta do movimento quilombola e como a EEQ se constituiu enquanto política nos apoiamos nas discussões de Larchert e Oliveira (2013), além de documentos oficias do estado brasileiro. Buscou-se analisar esta modalidade da Educação Básica à luz da Teoria da Reprodução Social surgida na segunda metade do século XX. Para tanto, mobilizamos autores, como Bourdieu (2007) Bourdieu e Passeron (2014) e Nogueira (2021) com os conceitos de Capital Cultural, Social e Econômico e Bernstein (2003) utilizando a discussão em torno do conceito de recontextualização. E por fim, efetuamos um diálogo entre a EEQ e o referencial teórico escolhido para compreender como a escola, o currículo e seus discursos têm contribuído para a reprodução social e, consequentemente, transformar desigualdades sociais em desigualdades educacionais. Destacamos que esta reflexão faz parte de um recorte teórico realizado na pesquisa de doutoramento em educação que está em andamento no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Ouro Preto. "O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001”.

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Biografia do Autor

Wesley Santos de Matos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA

Doutorando em Educação pela Universidade Federal de Ouro Preto (PPGE/UFOP - MG). Atualmente é professor efetivo de História do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - IFPA/Campus Paragominas. Possui graduação em História pela Universidade do Estado da Bahia - UNEB, graduação em Programa Especial de Formação Docente - Complementação em Matemática pela Faculdade Regional de Filosofia, Ciências e Letras de Candeias - FAC e Mestre em Relações Étnicas e Contemporaneidade - PPGREC pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB (2017). Tem experiência na área de História, com ênfase no Ensino de História, atuando principalmente nos seguintes temas: comunidades quilombolas, relações étnico-raciais, formação docente em contexto quilombola, estudos Decoloniais e Interculturalidade.

Marco Antônio Melo Franco, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Possui graduação em Pedagogia (Faculdade de Educação / UFMG-1998), especialização em Neurociências (Instituto de Ciências Biológicas / UFMG-2012), mestrado em Educação (Faculdade de Educação / UFMG-2002) e doutorado em Ciências da Saúde, com ênfase em Saúde da criança e do adolescente (Faculdade de Medicina / UFMG-2009). Professor do Departamento de Educação e do Programa de Pós-graduação em Educação do Instituto de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Lider do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Práticas na Alfabetização e na Inclusão em Educação (NEPPAI/CNPQ). Membro do Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (OIIIIPe/CNPQ).

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Publicado

2023-12-27

Como Citar

MATOS, W. S. de; FRANCO, M. A. M. Teoria da reprodução social, educação escolar quilombola e desigualdades socioeducacionais. Sertanias: Revista de Ciências Humanas e Sociais, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 1-14, 2023. DOI: 10.22481/sertanias.v4i1.13430. Disponível em: https://periodicos2.uesb.br/index.php/sertanias/article/view/13430. Acesso em: 22 dez. 2024.