A LIBERDADE E O ESTADO DE EXCEÇÃO EM TEMPOS DE VIGILÂNCIA
DOI:
https://doi.org/10.22481/folio.v9i2.2817Abstract
Este artigo pretende analisar como a liberdade, a vigilância e o estado de exceção transitam na sociedade. A liberdade total não existe, pois, a vivência em sociedade pressupõe o seguimento de regras e leis. Uma forma de vivenciar esta liberdade é através da privacidade, entretanto, com a internet e as redes sociais a privacidade está cada vez mais rara, pois o próprio indivíduo abdica de parte da privacidade em prol da “cultura” do compartilhamento. Neste contexto, a modernidade líquida foi conceituada por Bauman para explicar a rapidez das relações sociais e da tecnologia da atualidade, onde a vigilância é um ponto de convergência, porque ela também se tornou líquida e tem por objetivo o controle social e a manutenção da segurança. O estado de exceção, proposto por Agamben, surge como resposta a um conflito, promove o cerceamento de liberdades individuais com a pretensão de defender a democracia.
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